A temporada Amazônia em Movimento, do Corpo de Dança do Amazonas (CDA), sob direção artística de Mário Nascimento, está em cartaz no CCBB até 8 de junho. A programação apresenta seis espetáculos que celebram os 26 anos de história da companhia — uma referência na dança contemporânea brasileira — homenageando os povos originários e revelando a força e a energia da região Norte do país. Um dos destaques é "TA - Sobre Ser Grande", premiado como Melhor Espetáculo de Dança de 2024 pelo Prémio Arcanjo de Cultura São Paulo.

A partir dos altos índices de crimes resultantes do machismo, da misoginia e do racismo no Brasil, o diretor Marcelo Aquino, juntamente com 11 intérpretes-criadores, elaborou a proposição cénica Violada - Concerto para um Corpo no Campo de Batalha, uma experiência híbrida que une bricolagem de dança, teatro, música ao vivo e imagens visuais. Após ter sido apresentada na Faculdade Angel Vianna, a obra conclusiva de mestrado do diretor e ator Marcelo Aquino, Violada, estreia no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro de sexta a domingo (23 a 25).

O musical "Moleque - O Morro Canta Gonzaguinha" conta a história de Luizinho, moloque do Morro de São Carlos. Ele sonha ser artista para valorizar suas raízes. Criado por pais adotivos e pela avó, enfrenta os desafios da favela e da vida. Entre a dor e a esperança, surge a decisão de reconstruir ou desistir. O espetáculo celebra a música de Gonzaguinha com um elenco de 25 pessoas e texto de Nanan Gonzaga, Rafaela Amado e Paula Sandroni. Em cena no Teatro Nathalia Timberg, na Barra da Tijuca.