O calcanhar de Aquiles do setor nuclear continua sendo a obra de Angra 3, iniciada ainda na década de 80 e paralisada. A "desobrigação" da Eletrobrás em investir na continuidade da usina tornou o cenário ainda mais embaralhado. Após o acordo com o governo federal, a empresa procura comprador para sua fatia na Eletronuclear. Detalhe: pode vir até mesmo de uma estatal chinesa. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que defende a conclusão da obra, não vê problema na negociação: "Se não há impedimento legal, eu não vejo com nenhuma preocupação. Que seja americana, que seja chinesa", disse à Folha de São Paulo.