Por: Redação

Diferencial estratégico para empresas do futuro

Segundo levantamento da Gallup, empresas com lideranças engajadas e práticas de bem-estar consolidadas registram até 21% mais produtividade e 59% menos rotatividade | Foto: Réporter

O cenário empresarial brasileiro vive um momento de reconfiguração. As transformações sociais e regulatórias, como as novas diretrizes da NR-1, que reforça a responsabilidade das empresas quanto à segurança e ao bem-estar dos colaboradores, somam-se às demandas de uma nova geração de profissionais que valoriza propósito, equilíbrio e ambientes de trabalho mais humanos. Nesse contexto, a figura do líder tradicional, focado apenas em performance e controle, torna-se insuficiente para responder aos desafios contemporâneos.

Segundo levantamento da Gallup, empresas com lideranças engajadas e práticas de bem-estar consolidadas registram até 21% mais produtividade e 59% menos rotatividade. Outro estudo, da consultoria Deloitte, aponta que 83% dos executivos acreditam que o sucesso futuro de uma organização dependerá diretamente da capacidade de seus líderes promoverem conexões humanas e culturas organizacionais saudáveis.

“Estamos diante de um ponto de inflexão. Liderar não é mais apenas direcionar equipes, é criar condições para que as pessoas se desenvolvam e entreguem resultados de forma sustentável”, explica Astrid Lenhart, mentora e especialista em Liderança com Presença.

Com 40 anos de experiência profissional, sendo 17 anos dedicados ao mundo corporativo e 23 à integração entre performance empresarial e visão holística, Astrid tornou-se referência em unir excelência nos negócios e essência humana. Sua metodologia, desenvolvida ao longo de décadas de prática e pesquisa, vem sendo aplicada por executivos e organizações que buscam preparar suas lideranças para os novos tempos.

“A liderança tradicional já não responde aos desafios atuais. O que diferencia um líder hoje é sua capacidade de estar presente, consciente, equilibrado e com visão estratégica. Essa presença é o que previne conflitos, fortalece vínculos e impulsiona resultados sustentáveis”, afirma.

O conceito que transforma o papel do líder

A proposta da Liderança com Presença parte de um princípio no qual líderes que desenvolvem autoconhecimento, foco e equilíbrio emocional são capazes de inspirar, engajar e transformar seus times de forma mais consistente.

O método é estruturado em três pilares centrais:

1) Integração entre excelência empresarial e essência humana: a busca por alta performance sem perder o sentido e o propósito do trabalho;

2) Autoliderança como base da liderança autêntica: o entendimento de que ninguém lidera o outro sem antes liderar a si mesmo;

3) Presença consciente como força transformadora: a capacidade de estar plenamente atento ao momento, às pessoas e aos impactos das decisões.

Essa abordagem vem se mostrando decisiva em um mercado cada vez mais competitivo e sensível à saúde mental e emocional das equipes. “O líder que aprende a estar presente percebe antes os sinais de desmotivação, conflito ou desalinhamento. Ele age de forma preventiva e estratégica, preservando o clima organizacional e o desempenho coletivo”, explica Astrid.

Efeito prático nas organizações

Empresas que adotam programas baseados na liderança humanizada relatam ganhos expressivos em indicadores de engajamento e retenção. Uma pesquisa da McKinsey & Company mostra que equipes lideradas por gestores empáticos têm 47% mais satisfação e 23% menos afastamentos por questões emocionais.

Astrid ressalta que a Liderança com Presença não é uma tendência passageira, mas uma resposta concreta às novas exigências corporativas, especialmente diante de regulamentações mais rigorosas e da crescente demanda por ambientes psicologicamente seguros.

“A liderança do futuro será cada vez mais humana e estratégica. Quem não desenvolver essa competência corre o risco de enfrentar desafios sérios de engajamento, produtividade e até passivos trabalhistas”, alerta.

O futuro pede líderes conscientes

Nos próximos anos, o cenário tende a se intensificar. A aceleração tecnológica e a entrada de novas gerações no mercado exigirão líderes capazes de equilibrar performance e propósito, razão e empatia, estratégia e presença.

Para Astrid Lenhart, esse é o momento das empresas olharem para dentro e investirem no desenvolvimento humano de suas lideranças.

“Liderar com presença não é uma moda, é uma necessidade estratégica. Empresas que compreenderem isso agora estarão à frente das transformações corporativas, mais sustentáveis, mais humanas e muito mais preparadas para crescer”, conclui.