O mar de Copacabana e do Leme, na Zona Sul do Rio, virou atração nos últimos dias com a presença de um grande cardume de manjubinhas, visível tanto do alto quanto da areia. As manchas escuras observadas na água escondiam um espetáculo de peixes nadando em águas claras.

Especialistas apontam que a influência da Baía de Guanabara, área onde o mar e os rios se encontram é um estuário rico em nutrientes, favorecendo a concentração desses cardumes.

A combinação de mar mais quente, em torno de 25 graus, pouca chuva e entrada de correntes oceânicas limpas aumentou a transparência e a qualidade da água. Para quem quer mergulhar e ver de perto, as manjubinhas não oferecem risco e se dispersam ao contato humano.

O prefeito Eduardo Paes (PSD) recorreu às redes sociais para cobrar cuidados com a limpeza das praias durante o fim de ano.

Com a orla cheia desde as primeiras horas da manhã até tarde da noite, Paes pediu os banhistas descartem seus resíduos nos coletores, alertando que, sem a ajuda do público, a Comlurb não consegue dar conta da sujeira nesse curto intervalo sem movimentações na areia.

"Bora colaborar e viver o Rio intensamente", destacou o prefeito.

O intenso calor no Rio de Janeiro levou 2.053 pessoas à rede municipal de saúde entre 23 e 26 de dezembro. Insolação, queimaduras, desmaios e fraqueza foram os sintomas mais comuns.

O Rio está no estágio Calor 3 desde quarta-feira (24), às 15h50, acionado quando a temperatura varia de 36°C a 40°C por ao menos três dias.

Na sexta (26), os termômetros chegaram a 37,6°C. Para esta segunda (29), a previsão é de máxima de 33°C, com chance de chuva à noite.

A Secretaria Municipal de Saúde orienta hidratação frequente, protetor solar, roupas leves e evitar o sol entre 10h e 16h.

Um avião monomotor de publicidade caiu no mar de Copacabana, perto do posto 3, na tarde de sábado (28). O piloto Luiz Ricardo Leite de Amorim morreu no acidente e o corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML).

Segundo o subprefeito Bernardo Rubião, era a primeira vez dele nesse modelo. A empresa que contratou o serviço não tinha autorização para atuar. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e a Polícia Civil investigam uma possível pane de motor.