Por Pedro Sobreiro
Na última terça-feira (9), o Cristo Redentor foi iluminado com a cor magenta. A iluminação foi obra de uma ação que celebra a parceria da FIAP, universidade referência nacional em educação de tecnologia e inovação, com o "Programa Ser Mulher", do Consórcio Cristo Sustentável. Eles lançaram o projeto "Conexão Futuro", que olha com carinho para as mulheres em vulnerabilidade social do estado do Rio de Janeiro para tentar ajudá-las a conseguir a tão sonhada inserção no mercado de trabalho.
Essencialmente, o "Conexão Futuro" é um programa de inclusão digital. Ou seja, ele visa a capacitação tecnológica dessas mulheres, oferecendo conteúdos práticos e acessíveis sobre competências digitais essenciais para o dia a dia, o mercado de trabalho e o empreendedorismo.
Segundo Wagner Sanchez, reitor da FIAP, promover acesso qualificado à educação tecnológica é parte central da expansão nacional da instituição.
"A chegada ao Rio representa um novo capítulo para a FIAP. Queremos formar profissionais preparados para o mercado digital e atuar de forma concreta na redução das desigualdades. A parceria com o Consórcio Cristo Sustentável nos permite entregar oportunidades reais de transformação, especialmente para mulheres que buscam reescrever suas trajetórias por meio da educação tecnológica", disse o reitor.
A parceria com o Consórcio Cristo Sustentável, que é formado pelo Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, Obra Social Leste Um - O Sol e Instituto Redemptor, ajudou na organização do evento, que contou com a iluminação da cor da FIAP no principal cartão-postal do Rio de Janeiro. Porém, mais do que isso, o 'Cristo Sustentável' atua em projetos de democratização do acesso à tecnologia e inclusão social no estado, e será de extrema importância na hora de atender as mulheres em situação de vulnerabilidade social.
É uma parceria benéfica para as instituições envolvidas, mas principalmente para as mulheres que serão atendidas pelo projeto.
Apesar do Brasil ser um dos países mais conectados do mundo, ainda há parcelas carentes da população que nunca tiveram contato com um computador.
Ensinar mulheres a entrarem nesse mundo virtual pode representar uma mudança real na vida delas, ainda mais em um cenário no qual ter essa capacitação tecnológica é algo considerado básico para adentrar no mercado de trabalho.
Conseguindo empregos, elas poderão melhorar de vida e ascender. Com menos gente em situação de vulnerabilidade social no Rio de Janeiro, quem mais tem a ganhar é o estado. Quanto menos gente passando necessidade, mais o Rio avança.
