Por: Redação

'Guardiãs das Matas' recebe Prêmio Periferia Viva

Secretária de Meio Ambiente e Clima, Tainá de Paula, e Eduardo Paes, Prefeito do Rio de Janeiro | Foto: Wagner da Silva

O Programa Guardiãs das Matas, política pública pioneira da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima, voltada para mulheres de favelas e periferias na agenda ambiental, foi reconhecido nacionalmente, recebendo o 'Prêmio Periferia Viva', iniciativa do Ministério das Cidades por meio da Secretaria Nacional de Periferias. O prêmio destaca ações que enfrentam a desigualdade socioespacial e promovem a transformação dos territórios.

Criado para fortalecer o protagonismo feminino na defesa do meio ambiente, o programa atua em 30 regiões do Rio, onde as guardiãs atuam na preservação da Mata Atlântica em áreas urbanizadas, na mediação com moradores, associações, escolas e equipamentos públicos, e na construção de uma cultura de cuidado, educação ambiental e justiça climática nas comunidades.

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As guardiãs são moradoras de comunidades capacitadas para levar educação ambiental para os moradores e realizar ações como reflorestamento | Foto: Wagner da Silva

“Receber o Prêmio Periferia Viva reforça a importância de políticas públicas ambientais que dialoguem diretamente com os territórios. O Guardiãs das Matas é uma estratégia concreta em prol da justiça climática e do fortalecimento das comunidades, com as mulheres como protagonistas. Esse reconhecimento afirma que estamos no caminho certo”, disse a Secretária de Meio Ambiente e Clima, Tainá de Paula.

Entre os impactos estão o aumento da conscientização ambiental nas periferias, o mapeamento e monitoramento de áreas verdes, o fortalecimento de parcerias comunitárias, a redução do descarte irregular de resíduos. Também se destacam a criação e manutenção de hortas comunitárias aliada ao apoio à segurança alimentar, a realização de mutirões de reflorestamento e arborização, e ações de coleta seletiva.

Para a SMAC, o prêmio reforça a relevância de uma política pública que promove a justiça climática e reconhece as mulheres como agentes fundamentais da transformação socioambiental do Rio.