Por:

Diversidade cultural em pauta

O evento uma homenagem aos povos que resistem e mantêm a chama da memória e da fé | Foto: Divulgação

O Museu da República se prepara para viver um momento histórico: nos dias 22 e 23 de novembro, o espaço no Catete se transforma em um verdadeiro território de diversidade, saberes e ancestralidade com o 2º Encontro das Nações - Saberes.

Em edição inédita e expandida, o evento reúne povos originários, quilombolas, ciganos, comunidades de terreiro, capoeiristas, jongueiros e sambistas em uma imersão cultural gratuita que celebra a força das tradições que moldam a identidade fluminense. Mais do que uma mostra, é um ato de resistência, pertencimento e celebração das raízes que fazem pulsar o Rio de Janeiro em toda a sua pluralidade.

O 2º Encontro das Nações - Saberes, acontece das 10h às 18h, com entrada gratuita. Uma experiência única em um só espaço, expressões diversas, uma verdadeira celebração da ancestralidade e da pluralidade.

"Com o objetivo de dar visibilidade à diversidade cultural e valorizar as tradições que moldaram o patrimônio imaterial do estado, o Encontro das Nações Saberes acontece em pleno mês da Consciência Negra, reafirmando o protagonismo das culturas de matriz africana e indígena. A diversidade é uma potência que move a economia, inspira a arte e dá sabor à cultura. Quando o axé, a moda e a gastronomia se encontram, o resultado é um espetáculo de criatividade e identidade. Cada expressão artística traduz um Brasil que cria, empreende e transforma. A moda, a gastronomia, a alma e o axé conectam tudo isso à ancestralidade. Juntos, eles mostram como a cultura é também um motor da economia criativa. É um evento para unir tradição e inovação, mostrando que nossa diversidade é produtiva e visionária", atesta o idealizador do evento Marcelo Fritz.

O Projeto pretende receber em torno de 2000 pessoas nos dois dias. Um encontro de pertencimento, mais do que um evento, é um ato de resistência, celebração e valorização das matrizes culturais. A proposta é promover o fortalecimento de segmentos que mantêm viva a memória ancestral, garantindo que as tradições de ontem se conectem com o presente e o futuro.