Por: Redação

Polícia Militar prende criminosos e aumenta segurança na UPA Costa Barros

Ação de emergência orientada pelo Estado do Rio teve apreensões em Costa Barros | Foto: Divulgação PMERJ

O Governo do Estado, por meio da Polícia Militar, realizou uma ação emergencial na madrugada desta segunda-feira (27), no Complexo da Pedreira, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. A operação que resultou na prisão de cinco criminosos, apreensão de sete fuzis e recuperação de seis carros aconteceu após traficantes de facções rivais entrarem em conflito armado.

Quatro pessoas morreram na operação, dois criminosos e dois moradores, sendo um homem de 33 anos e uma senhora de 60 anos, que foi feita refém e acabou baleada. Após negociações com a polícia, o bandido liberou a mulher e se entregou com dois dos fuzis apreendidos. Contudo, a vítima não resistiu.

Após o ocorrido, o governador Cláudio Castro voltou a cobrar penas mais rígidas para integrantes de facções: "Enquanto não tivermos uma legislação mais rígida para punir esses bandidos, a população do Rio de Janeiro estará na mira deles. Eles se valem das brechas na lei para andar com armamento de guerra e cometer crimes que aterrorizam e custam vidas, como a da senhora feita refém hoje", afirmou.

Para aumentar a segurança, a Polícia Militar ocupa a localidade da UPA de Costa Barros por tempo indeterminado, enquanto mantém contato com as instituições públicas para garantir que a população tenha acesso aos serviços de saúde.

Reabertura da UPA

A ação dos criminosos causou problemas na reabertura da UPA de Costa Barros. A unidade ficou fechada por um mês, após o sequestro de dois pacientes que estavam internados. Com o retorno das operações, a Secretaria Municipal de Saúde instalou novas câmeras de monitoramento, além de reinaugurar as instalações originais do Centro Municipal de Saúde Portus e Quitanda.

"Desde o primeiro momento, nós queríamos abrir a unidade, mas, infelizmente, por questões de segurança, se tornou inviável. Esperamos que as forças de segurança mantenham a ocupação da região para garantir a integridade dos pacientes e dos profissionais", disse o secretário Daniel Soranz.