Por: Redação

Obras para despoluição das praias da Ilha do Governador são iniciadas

Projeto de despoluição das praias Ilha do Governador | Foto: Águas do Rio

A Águas do Rio iniciou as obras que visam reduzir o despejo de esgoto na Baía de Guanabara e a despoluição das praias da Ilha do Governador, que devem se tornar próprias para banho. A previsão de conclusão é em junho de 2026.

O projeto repete o sucesso do programa que melhorou amplamente as condições das águas da Praia do Glória e do Flamengo, que se tornaram xodó dos banhistas.

Com maior circulação de correntes marítimas, as primeiras praias recuperadas na Ilha devem ser as da Bica, Guanabara e Engenhoca. A Águas do Rio prevê que cerca de 5 milhões de litros de esgoto deixarão de ser despejados diariamente na Baía de Guanabara.

Ressacas no litoral do Rio aumentam 40%

De acordo com o Centro de Operações e Resiliência (COR) e o Sistema Alerta Rio, a capital carioca teve aumento de 40% nas ressacas neste ano.

Entre julho e setembro, o fenômeno aconteceu sete vezes, sendo duas com ondas de até 3 metros, enquanto em 2024, foram registrados cinco no mesmo período.

Uma das mais recentes aconteceu no dia 15 de setembro, quando fortes ondas atingiram locais incomuns, como a Enseada de Botafogo e a Mureta da Urca, gerando alerta da Marinha do Brasil e imagens que viralizaram nas redes sociais.

Embalagem de 30 anos encontrada na Lagoa reforça problema da poluição

O biólogo Mário Moscatelli encontrou uma embalagem de açúcar de fevereiro de 1995 na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, durante uma pesquisa no local.

O pacote com mais de 30 anos se tornou colônia para pequenos crustáceos marinhos, que se fixam em superfícies como pedras, cascos de barco e até lixo, neste caso.

A longevidade da embalagem chamou a atenção para os impactos do descarte incorreto em reportagem do RJ1. Vale lembrar que sacos de polietileno não se decompõem, apenas se transformam em microplásticos ao longo dos anos, permanecendo no meio ambiente.

Os microplásticos acabam sendo ingeridos pelos animais marinhos, contaminando seu organismo, e consequentemente, a alimentação humana.