Por:

Rio entrega 268 títulos definitivos de propriedade

A Prefeitura do Rio realizou, neste domingo (24), a entrega de 268 títulos definitivos de propriedade (o Registro Geral de Imóveis - RGI) para os moradores do Loteamento Sociólogo Betinho, em Bangu, na Zona Oeste. A entrega é um marco histórico para a população da região e o reconhecimento formal da propriedade de suas casas.

"O imóvel que tem a situação regularizada vale muito mais do que um imóvel numa situação não regularizada. Nós queremos que nossos filhos tenham uma vida melhor do que a nossa. Algo que sempre nos preocupa, éa estabilidade, é ter a casa própriaregularizada para deixar aos nossos filhos. O que entregamos hoje é mais segurança. Vocês estão ganhando uma garantia real de propriedade. Isso é transformador", afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Antes dessa entrega realizada pela Secretaria de Ação Comunitária, mais de 280 Termos de Reconhecimento de Moradia (TRMs) já haviam sido distribuídos para os moradores. Esse é um documento fundamental para garantir o vínculo das famílias com seus imóveis, marcando etapas importantes rumo à titulação definitiva.

Com a regularização fundiária, famílias que viviam em situação de insegurança passam a ter estabilidade patrimonial, valorização de seus imóveis e novas oportunidades para melhorar a qualidade de vida. A conquista representa dignidade, igualdade social e um passo decisivo para consolidar o direito à moradia.

"Esse documento não somente proporciona segurança para os moradores, como também todos os direitos adquiridos por meio da propriedade. Hoje é a primeira grande entrega de títulos fruto de um longo trabalho", disse o secretário de Ação Comunitária, Gustavo Freue.

Além de garantir segurança jurídica, a entrega dos títulos permite que as famílias possam vender seus imóveis com tranquilidade, repassá-los às próximas gerações, ter acesso a crédito, programas habitacionais e melhorias urbanísticas. Com investimento de R$ 50 milhões, este é o maior programa de regularização fundiária da história da cidade.

"Esse documento representa para mim uma segurança da moradia, que comprova que a casa é minha. Todos nós precisamos desse documento. É especial para mim, se algum dia eu precisar vender ou alugar eu tenho como fazer isso", declarou a dona de casa Karen Ribeiro Gomes, de 32 anos, mãe da pequena Rebeca, de 2 anos.