A Bienal do Livro bateu o recorde de público, em 2025, e proporcionou um impacto econômico de R$ 535,4 milhões na cidade do Rio. A estimativa faz parte de um estudo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, e leva em consideração as 740 mil pessoas que foram à Bienal e os gastos do público, com ingressos, compra de livros, alimentação, transporte e hospedagem. O balanço foi apresentado durante coletiva de imprensa, no encerramento da feira literária, em que participaram o prefeito em exercício do Rio, Eduardo Cavaliere, o secretário municipal de Cultura, Lucas Padilha, e o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.
"A Bienal tem o poder de mostrar que o Rio de Janeiro, mais do que continuar lendo, continua sendo lido. Nas mais variadas formas de expressão cultural e artísticas, o livro é o denominador comum que faz com que o Brasil e o mundo sigam lendo o Rio de Janeiro. O título de Capital Mundial do Livro cumpre esse papel de fazer com que a gente entenda a dimensão da nossa cidade e do nosso país na Literatura", disse o vice-prefeito Eduardo Cavaliere.
Durante os dez dias de evento, foram vendidos 6,8 milhões de livros. Isso representa, em média, 9,2 livros adquiridos por pessoa. Com isso, a venda de livros estimada é de R$ 215,4 milhões.
Das pessoas que estiveram na Bienal, a estimativa é de que 88% são moradores da cidade do Rio ou da Região Metropolitana e 12% são turistas nacionais. O impacto econômico calculado dos gastos dos turistas nacionais no Rio nesse período é de R$ 188 milhões. Outros gastos dos cariocas e moradores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro na Bienal - como transporte e alimentação, por exemplo - são estimados em R$ 44,6 milhões.