O ex-presidente Jair Bolsonaro está tentando um acordo para 2026 com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que permita testar o nome de um de seus filhos como candidato a presidente.

A ideia é jogar em duas chapas. Uma, dele próprio como candidato a presidente, e o filho - Eduardo ou Flávio -, como vice.

A outra chapa seria encabeça por Tarcísio tendo como vice alguém que possa abrir mão da candidatura.

Se o TSE mantiver a inelegibilidade do ex-presidente, em agosto de 2026 (prazo final para registro de candidaturas), Tarcísio e o filho de Bolsonaro se juntariam numa única coligação.

A cabeça dessa nova chapa ficaria com quem melhor estiver nas pesquisas eleitorais.

No levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira (24), o ex-ministro Ciro Gomes ficou em terceiro lugar em todos os cenários. Não sendo alinhado ao PT, Ciro assusta o clã Bolsonaro. Teria potencial para tomar um lugar no segundo turno contra Lula.

O terceiro lugar de Ciro Gomes na Paraná Pesquisas provocou arestas do PSDB com o seu partido, o PDT. É que os tucanos negociam a filiação de Ciro com possibilidade de ser candidato a presidente. Mas o PDT ainda está preso à aliança pela reeleição de Lula.

O presidente Lula e o PT estão irritados com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

Havia expectativa entre petistas e no governo que Galípolo começaria a baixar a taxa básica de juros quando assumisse o lugar de Roberto Campos Neto.

Mas a ata do Copom divulgada nesta terça-feira foi recebida como um banho de água fria.

Galípolo e os diretores do Banco Central sinalizaram, na ata, que a altíssima taxa de 15% ao ano atingida na semana passada será mantida por muito tempo.

A ata foi lida ainda como uma manifestação de apoio do BC às cobranças do mercado por mais corte de gastos.

O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem convencido o presidente Lula de que a questão das contas públicas não é tão grave assim. Ele aponta como exemplo o aporte de RS$ 15 bilhões ao Tesouro com a antecipação do leilão de petróleo da Petrobras.

O Instituto Fiscal Independente (IFI) do Senado soltou nesta terça-feira novo relatório de acompanhamento fiscal. O IFI cobra mais cortes do governo ao apontar que a dívida bruta do governo terá um crescimento de 10,8 pontos percentuais entre 2023 e 2026.

A defesa do general Braga Neto não esperava que Mauro Cid voltasse atrás - o que não ocorreu -nas suas acusações durante a acareação com o ex-chefe. Queria apenas expor publicamente um Cid intimidado. Por isso Alexandre de Moraes proibiu gravação do encontro.

Já o ex-ministro da Justiça Anderson Torres teve resultado menos pior com o ex-comandante do Exército Freire Gomes. O militar reafirmou que a minuta que viu com Bolsonaro era "semelhante" à apreendida com Torres. Mas não garantiu o mesmo conteúdo.