Fundada em 1847, ainda nos primeiros anos da cidade, a Comunidade recebeu a doação testamentária feita à lavradora alforriada Sebastiana Augusta da Silva Correia, figura central na formação da comunidade. Desde então, o Tapera resiste — mesmo diante das tentativas de remoção, de retomada das terras por parte de uma elite, da invisibilização histórica e das tragédias socioambientais que marcaram a região, como o desastre de 2011. A comunidade se reorganizou e buscou o reconhecimento formal como remanescente de quilombo.