Um otimismo pouco visto no mercado reascendeu a possibilidade de dias melhores para a economia brasileira. Com a divulgação da ata da última reunião do Copom do Banco Centro, na qual o colegiado manterá a taxa de juros em 15% ao ano em 2025, mas com tendência de queda para 2026, animou os investidores. A consequência foi uma alta no Ibovespa e uma queda no dólar
Para completar esse otimismo todo, o resultado da inflação oficial do brasil, o IPCA, ficou o mais baixo dos últimos 27 anos para outubro, chegando a 0,09%, praticamente uma estagnação na variação de preços, com a tendência de deflação, que seria a queda de preços.
Para apimentar ainda mais esse apetite dos investidores, o Senado dos Estados Unidos conseguiu aprovar um projeto de lei para tentar acabar com a paralisação no Governo Trump. Com o apoio de democratas mais centristas, algo que já estava sendo previsto e costurado, uma medida provisória para tentar controlar os ânimos econômicos foi concedida. Resta agora o texto passar na Câmara e cair no gosto de Trump.
Os efeitos da economia são muito voláteis. Ora podem ser positivos, ora negativos, conforme foram vindo as notícias ao longo do dia. Porém, com o mercado avaliando todas as informações não apenas ao curto prazo, mas ao médio e longo, as medidas podem ser mais prósperas do que poderíamos imaginar.
Os juros indo em queda colabora para empréstimos e investimentos de empresas, principalmente na busca pelo crediário e parcelamento de compras. Em alta, todo o processo fica mais comedido, para não ter que pagar taxas elevadas e não muito compensatórias nos balanços.
Por isso a pressão para que a Selic volte a cair e se nos EUA, depois de tanta pressão de Trump, já estã começando a ter queda, aqui no Brasil não tem como ser diferente.
Os dados já mostram que há complacência para isso, mas a cautela ainda persiste, já que o IPCA ainda não chegou ao teto máximo da meta, mas está próximo a isso, mesmo que o principal objetivo chega ir ao centro.