A COP30 teve início oficialmente em Belém, no Pará. Nos próximos dias, líderes das principais nações do planeta e influenciadores da ecologia se reunirão para debaterem possíveis soluções para o combate à crise climática que assola o planeta Terra e está se intensificando a cada ano que passa.
Porém, a hora para encontrar uma solução definitiva é agora. Nos últimos 40 anos, reuniões mundiais visando encontrar medidas de combate foram realizadas eo todos os cantos do globo. Só no Brasil foram duas. Quem não lembra da Eco-92 e da Rio 20? O problema é que essas reuniões contaram com muitos discursos bonitos na teoria, mas que não foram aplicados na prática. O resultado disso é que os objetivos traçados no Acordo de Paris, em 2015, já são considerados um fracasso, visto que as principais nações não cumpriram suas metas de redução da emissão de carbono e nem investiram corretamente, conforme foi combinado.
O planeta não aguenta mais esse lero-lero político e blá blá blá diplomático para ficar bem na fita internacional. Se não fizerem um acordo sério desta vez, a atual geração de adultos já sofrerá os efeitos da crise climática nos próximos 15 anos. Não é mais aquela história de "deixar um mundo melhor para a futura geração". A situação é tentar corrigir a rota para que essa geração atual não tenha que lidar com ondas de calor mortais, como as que vêm afetando a Europa nos últimos dois anos, nem as constantes enchentes que vem destruindo vidas na América do Sul.
Que a COP30 sirva a um propósito verdadeiro de união pelo bem do planeta, porque não há mais tempo a perder com blefes inúteis.
