"A rosa de Hiroshima". Mais do que uma música, um poema sobre como foi o acidente da bomda atômica, que celebra 60 anos. Uma ameaça à humanidade, mas também um alerta do poderio militar. A disputa entre Estados Unidos e Rússia/ União Soviética vem desde esse período, do fim da Segunda Guerra Mundial.
O filme "Oppenheimer", que narra a história de Robert Oppenheimer e da formação desse instrumento militar mortal, é mais do que uma aula de física, matemática e química, mas também um alento para quem estuda ou gosta de história militar.
Saber como a bomba foi criada, para combater o nazismo, é mais do que uma prova de como a ciência é importante para a humanidade, seja para o bem ou para o mal. Desde a cura de doenças até a câmara de gás que matou dezenas de judeus, perpassa pela explosão de Nagazaki também.
Mas Hiroshima fica na história, por ter sido a primeira. Fica na história pelo impacto. Fica na história pela memória. Fica na história pelo desastre. E entra na História pelo efeito que produziu no mundo.
Nunca saberemos se o Japão iria continuar a guerra com ou sem as bombas, mas, o que elas levantam, eram de que os Estados Unidos queriam mostrar sua força aos inimigos e aliados, como maior potência do mundo.
E essa soberania ainda não mudou, mas, hoje, há outros setores nos quais precisa combater e o científico é um deles. Desta vez sem a "rosa", e sim com a vermelhidão da cura de doenças que matam a população.