1-SHEHERAZADE DIZ À JUSTIÇA VIVER CRISE FINANCEIRA: 'Desemprego e golpe'. Por Rogério Gentile. A jornalista Rachel Sheherazade, de 51 anos, disse à Justiça passar por um momento de "instabilidade financeira" em decorrência do "desemprego" e de um "golpe comercial". A declaração foi feita pela jornalista ao solicitar o benefício da Justiça gratuita, concedido às pessoas que, em situação de pobreza, não têm condições de arcar com as custas e demais despesas de um processo. No caso, as taxas seriam de R$ 536,75. (...) (UOL)
2-EM ESTADO GRAVE, ÂNGELA RO RO VOLTA A FALAR e cria site para arrecadar doações: 'Ela pede ajuda', diz advogado. Cantora, que completa 75 anos em dezembro, segue internada em UTI - Unidade de Terapia Intensiva - de hospital, após sofrer infecção pulmonar, e apresenta recuperação estável a tratamento. No último domingo (3), Angela Ro Ro voltou a se comunicar por meio da fala. "Sua resiliência a fez encontrar uma maneira de falar", atualiza o advogado. A cantora está internada desde junho devido a uma infecção pulmonar grave. (...) (O GLOBO)
3-FIÉIS 'REFAZEM' IGREJA ATACADA POR MÉDICO em Campinas. Por Flávio Paradella. Após depredação da Paróquia Santa Cruz, fiéis se uniram para limpar e adaptar o templo para manter missas no bairro Nova Europa. Após a destruição causada por um médico na Paróquia Santa Cruz, no Jardim Nova Europa, em Campinas, uma verdadeira força-tarefa de fiéis e voluntários se mobilizou para limpar, recolher destroços e garantir a continuidade das celebrações religiosas. Mesmo diante do cenário desolador, a igreja foi adaptada para receber as missas domingo (4), com altar e púlpito provisórios montados com o que restou. (...) (https://sampi.net.br/)
4-MASSACRES ESQUECIDOS. Cinco massacres esquecidos contra indígenas e ribeirinhos no Brasil. Brutalidade, impunidade e apagamento marcam a longa história de violência contra populações indígenas e ribeirinhas. Por Deutsche Welle. Às margens dos rios e nas trilhas de florestas, histórias que o tempo tentou apagar ressurgem nas vozes dos sobreviventes. Uma dessas vozes, a de Antônio Monteiro, ecoa na lembrança dos corpos de seus familiares boiando no rio próximo à sua casa. Aos 72 anos, ele sobreviveu a uma das maiores chacinas recentes contra indígenas e ribeirinhos no Brasil: o Massacre do Rio Abacaxis, ocorrido em agosto de 2020, no interior do Amazonas. O antropólogo João Pacheco de Oliveira, do Museu Nacional (RJ), explica que a colonização portuguesa legitimou a violência contra os povos indígenas por meio das chamadas "guerras justas", que, na prática, serviam para garantir acesso à terra e mão de obra, resultando na morte e drástica redução populacional ao longo dos séculos. Em números, no início da colonização, cerca de 2 a 4 milhões de indígenas viviam no território que hoje é o Brasil. Eles faziam parte de cerca de mil povos distintos. A Terra Indígena Juma, palco de massacre, só foi homologada em 2004. Os massacres eram classificados como "conflitos fundiários" ou "homicídios isolados", sem reconhecimento legal como crimes contra a humanidade. Mesmo com os avanços da Comissão da Verdade, o que se conhece hoje é apenas uma fração do que de fato ocorreu. Massacre do Capacete (próxima a Benjamin Constant, AM) - genocídio reconhecido. Cerca de 14 homens armados invadiram uma assembleia pacífica do povo ticuna, que discutia a demarcação de suas terras. O ataque deixou 14 mortos, incluindo cinco crianças, e 23 feridos. Houve condenações relacionadas ao massacre dos Ticuna, mas as penas foram alteradas, ou reduzidas. Em 1993, o povo yanomami foi mais uma etnia alvo de massacres. Essa chacina foi a primeira da história brasileira a ser julgada como genocídio (diferentemente do caso dos ticuna, cujo crime de genocídio foi incluído no processo anos depois). Massacre de Caarapó. Alvo de uma disputa territorial, a fazenda Yvu, em Caarapó (MS), foi ocupada por um grupo de indígenas. Link: - https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2025/08/04/cinco-massacres-esquecidos-contra-indigenas-e-ribeirinhos-no-brasil.ghtml - (O GLOBO)
(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: [email protected]