O faturamento da indústria 'encolheu' 1% no trimestre encerrado em maio (frente ao trimestre fechado em fevereiro), mês em que este havia recuado 1,2% ante abril, o que corresponde à terceira queda mensal seguida do indicador, conforme aponta o estudo 'Indicadores Industriais', divulgado, nessa segunda-feira (7), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Em contrapartida, o emprego industrial avançou 'ligeiramente', com alta de 0,1%, no mesmo comparativo mensal, mas chegou a 0,4%, no comparativo trimestral maio/fevereiro. Não deixa de ser uma boa notícia é a recuperação recente das 'horas trabalhadas na produção', que cresceram 0,8% em maio (ante abril), o que interrompe o ciclo negativo de março (- 2,1%) e abril (- 0,3%). Tal movimento, no entanto, foi insuficiente para reverter a baixa de 0,4% no trimestre encerrado em maio.
Outra variável que também 'encolheu' foi a da massa salarial, que refluiu 3,9% em maio, anulando parcialmente o crescimento de 4,9%, verificado em abril. Já no comparativo trimestral, a redução foi de 0,6%. Na mesma 'toada' negativa, o rendimento médio dos trabalhadores recuou 3,8%, na passagem de abril para maio, após saltar 5,2%, de março para abril. Na comparação entre trimestres, o concluído em março ficou 0,8% aquém daqueles encerrados em dezembro e fevereiro deste ano.
Por fim, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) apresentou elevação 'módica' de 0,3 ponto percentual, passando de 78,2% para 78,5%, respectivamente, o que reverte, ao menos em parte, a queda de 0,6 ponto percentual assinalada de março para abril.
No trimestre encerrado em maio, a UCI caiu 0,1 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em fevereiro.