O Brasil celebra três anos desde a chegada do 5G em seu território. De lá para cá, mais de mil municípios foram conectados, beneficiando cerca de 47 milhões de brasileiros. No entanto, ainda persiste uma ideia equivocada: a de que internet de qualidade é luxo. É hora de corrigir essa visão. A tecnologia, especialmente o acesso digital rápido, estável e democrático, não é um capricho, mas um bem essencial. Assim como a energia elétrica ou a água encanada, o acesso à internet se tornou vital para viver, trabalhar e crescer no mundo contemporâneo.
A chegada do 5G ao Brasil representa mais que um avanço técnico; representa uma janela de oportunidade para transformar realidades. Com baixa latência, capacidade de conexão massiva e altíssima velocidade, essa tecnologia é a espinha dorsal do que chamamos de sociedade digital. É por meio dela que estudantes conseguem acessar aulas remotas com qualidade, que trabalhadores em home office podem manter sua produtividade, que pequenos empreendedores conseguem vender pela internet e que a indústria avança rumo à automação e à inovação.
A internet, e por consequência o 5G, tornou-se ferramenta de inclusão social. A exclusão digital, por outro lado, não é apenas uma questão de acesso à informação, é um obstáculo ao direito de existir com dignidade. Quando apenas alguns têm acesso, a desigualdade se aprofunda.
Hoje, falar em cidadania plena sem considerar o acesso à tecnologia é ignorar a realidade de milhões de brasileiros que dependem da internet para estudar, trabalhar, empreender ou simplesmente participar da vida pública.
