Com estreia marcada para esta quinta-feira (3), "Jurassic World: Recomeço" foi anunciado com a promessa de recomeçar a franquia que havia terminado em 2022. Essa nova empreitada vem com a ideia de apostar em aventuras mais episódicas para a saga, que foi iniciada em 1993 com "Jurassic Park".
Para isso, anunciaram um nome de peso na direção, o britânico Gareth Edwards ("Rogue One: Uma História Star Wars"), e a superestrela Scarlett Johansson ("Os Vingadores") como protagonista. Além disso, chamaram de volta o roteirista David Koepp, que ajudou a escrever o primeiro "Jurassic Park", para o filme.
O problema é que o filme não consegue suprir a expectativa criada pela grande equipe criativa envolvida, repetindo de forma extremamente enfadonha clichês dos seis longas anteriores. E todos sabem que fazer um filme ruim com dinossauros é "do jogo", mas fazer um filme chato é imperdoável. E "Jurassic World: Recomeço" é muito chato.
A trama leva um time de mercenários contratados por uma empresa farmacêutica para uma ilha no Equador, onde criaram dinossauros mutantes. O time tem que coletar o DNA de três espécies de dinossauros para produzirem um remédio que previne doenças cardíacas.
Na ilha, uma família carente de carisma cruza seu caminho após um naufrágio. E esse é o maior problema do longa. Ao apostar em dar espaço a essa trama familiar, o filme deixa de desenvolver os personagens principais, tirando tempo de tela para que o público se apegue a alguém. Se morressem todos os personagens, ninguém se importaria.
É triste ver a franquia ganhar esse status de 'caça-níqueis', porque o primeiro Jurassic Park é sensacional e revolucionário. 'Recomeço' é chato e desnecessário.