Grupos políticos e econômicos, seja na esfera municipal, estadual, nacional ou global, quando se formam, é porque existe alguma afinidade entre eles. O Brics nada mais é do que uma grupo econômico, voltado com interesses de promoção da melhoria dos países considerados em desenvolvimento, para dar mais voz a eles em reuniões com as grandes potências.
Formado por Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul, na fase inicial, muito poderia se dizer se poderia dar certo ou não. Hoje, já é uma realidade, com banco próprio de fomento e agora mais mais membros e sendo respeitado mundialmente.
A reunião de 2025, sob a presidência do Brasil, tem vários pontos para serem debatidos, mas um, de fato, estará no acordo final: clima.
Rússia e China são países com complicações climáticas, pelos combustíveis fósseis. O Brasil também, com a produção de petróleo. Porém, todos estão comprometidos de que as mudanças climáticas estão afetando o dia a dia de todos os países, com verões quentes, invernos não tão rigorosos e temperaturas cada vez mais elevadas, com os oceanos sofrendo com isso.
Outro tema que deve estar na pauta, mas não com tanta evidência, deve ser sobre os conflitos no Oriente Médio. Por mais que o assunto seja espinhoso, pelos laços políticos dos países envolventes, não tem como deixar de lado.
E, claro, a tecnologia, com a inteligência artificial, sendo cada vez mais um assunto desde as rodas de conversas nas escolas, até o mundo acadêmico, pois as distorções e as possíveis manipulações nas imagens e vozes a serem feitas, podem fazer com que relações venham a ser estremecidas.
Até a Cúpula dos Líderes, muitas reuniões vão acontecer, mas o pontapé foi dado, com a audiência dos negociadores, para fazer um tratado dígno e que todos os países aceitem as propostas, pois, sem diálogo, nada acontece no mundo. E se o Brics foi formado, justamente para dar mais voz aos menos favorecidos, nada mais justo do que a comprovação de uma união entre as nações do Sul Global, mostrando sua força econômica.
