A exposição "Doce, doce amor - a vida de Jerry Adriani" estreia no Centro Cultural João Nogueira - Imperator, na Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 13 de junho, e apresenta parte do acervo doado pela família do cantor à Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj).
A exibição é a primeira dedicada à trajetória do artista, que marcou a geração da Jovem Guarda, com influências do rock'n'roll e de artistas internacionais, como Elvis Presley e os Beatles.
Com curadoria de Fátima Gonçalves, a exibição vai contar com itens valiosos, que marcaram o legado cultural deixado por Jerry Adriani. Entre os itens em exposição, estão o violão do cantor, um disco de ouro, vestimentas, troféus, cadernos de fãs, diversas fotografias de diferentes épocas da sua trajetória e até mesmo a lendária faixa de "Rei do Rio".
A mostra é gratuita e aberta ao público, contando com uma viagem dos visitantes através das músicas de Adriani.
Ao longo da exposição, o evento apresenta a biografia do artista por meio de registros da sua trajetória como um dos maiores nomes da cultura no Brasil.
Nascido em 1947, em São Paulo, Jerry Adriani alcançou o estrelato com o seu primeiro álbum, em italiano. Na TV Tupi, chegou a comandar o programa "A Grande Parada", onde apresentava grandes nomes da MPB. Nos anos 1960, o cantor se tornou um ícone da Jovem Guarda e ganhou o título de Cidadão Carioca, em 1969.
"Doce, doce amor - a vida de Jerry Adriani" é uma forma de preservar a cultura brasileira e torná-la acessível a diferentes gerações de brasileiros.