Por: José Aparecido Miguel (*)

Ordenamento da orla no Rio. EUA: "Ninguém venha dar palpite aqui" (Lula)

1-ESTADOS UNIDOS. "FAZ TANTA BARBARIDADE E EU NUNCA CRITIQUEI'. Lula sai em defesa de Moraes e reclama de ofensiva do governo dos EUA - Estados Unidos da América: 'Faz tanta barbaridade e eu nunca critiquei'. Fala acontece após secretário dos EUA anunciar restrições de visto contra autoridades estrangeiras que são 'cúmplices de censura a americanos'. Por Thaís Barcellos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou neste domingo as movimentações do governo dos Estados Unidos que podem ser usadas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Segundo ele, uma eventual sanção seria motivada pela vontade do magistrado de prender um "brasileiro nos EUA fazendo coisa contra o Brasil". Na semana passada, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou restrições de visto contra autoridades estrangeiras que são "cúmplices de censura a americanos", sem citar o magistrado diretamente. "Os EUA querem processar o Alexandre de Moraes porque ele quer prender um cara brasileiro que está lá nos EUA fazendo coisa contra o Brasil o dia inteiro. Por que ele quer criticar a justiça brasileira? Eu nunca critiquei a justiça deles. Ele faz tanta barbaridade e eu nunca critiquei. Faz tantas guerras, mata tanta gente — disse Lula, em referência ao ofício que o governo americano ao Brasil enviou sobre a atuação de Moraes. A defesa de Lula, que não cita nominalmente quem Moraes quer prender, acontece após Rubio dizer, antes de anunciara a medida, ao Congresso americano que há uma "grande chance" de os EUA sancionar o ministro do STF. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, está nos Estados Unidos e passou a ser investigado por atuar nos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes e outras autoridades. Trump. As declaração do chefe do Executivo aconteceu durante o congresso do PSB que oficializou o nome do prefeito do Recife, João Campos, como presidente nacional do partido. Lula também criticou o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e defendeu o fortalecimento de instituições multilaterais como forma de preservar a soberania dos países. "Trump está querendo acabar com o multilateralismo e criar o unilateralismo. Negociação coletiva é importante, reforçar a OMC, a ONU, pra gente defender no mundo. Queremos livre comércio e soberania de cada país. Ninguém se mete nas coisas do Brasil e nós não nos metemos nas coisas dos outros. Ninguém venha meter a mão e dar palpite aqui", afirmou. (...) (O Globo)

2-RIO. PREFEITURA ORIENTA, aplica multas e faz apreensões no primeiro domingo das novas regras de ordenamento da orla. Garrafas de vidro na areia, caixa de som fora dos quiosques e estacionamento de veículos elétricos no calçadão, por exemplo, estão proibidos. Por Madson Gama. No primeiro domingo (1º) com as novas regras de ordenamento da orla valendo, agentes da Secretaria municipal de Ordem Pública (Seop) circularam por praias das zonas Sul e Oeste do Rio, como Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca, para orientar sobre o decreto 56.160, publicado pela Prefeitura do Rio na última terça-feira (27), e fiscalizar seu cumprimento. Donos de barracas na areia e de quiosques já começam a se ajustar às novas determinações. Algumas barracas em Copacabana e Ipanema já estão com o visual dentro do padrão estabelecido pelo decreto: fundo branco, letras pretas, altura de 40 centímetros e largura de três metros e saia (a lona que envolve a barraca) na cor da areia e sem nada escrito. A barraca "Da Bahia Rio", no Posto 5 (Copacabana), concluiu a transição para o modelo determinado domingo, 1. (...) (O Globo)

3-FIM DA ALTA DE JUROS? IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - e atividade forte reforçam aposta em fim de alta de juros em 14,75% e cortes só em 2026.Questão fiscal também preocupa economistas para próxima reunião do Copom, em junho. Por Nathalia Garcia. O aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e os recentes dados sobre a economia brasileira reforçaram a aposta dos economistas de que o Copom (Comitê de Política Monetária) encerrará o ciclo de alta de juros na reunião deste mês e manterá a atual taxa básica (Selic) estacionada no patamar de 14,75% ao ano até 2026. Os analistas do mercado financeiro consideram que o crédito para empresas ficará mais restrito com o aumento na alíquota do IOF, se for mantido o desenho atual, o que contribuiria para que o Banco Central descartasse uma alta final da Selic. Isso se soma ao discurso dos membros do colegiado em tom de fim de ciclo desde a última decisão. No início de maio, antes do último encontro do Copom, uma parcela dos agentes econômicos via espaço para iniciar o ciclo de flexibilização de juros ainda neste ano. Essa hipótese, contudo, veio perdendo força nas últimas semanas e acabou descartada por algumas instituições financeiras, que projetam cortes a partir do primeiro trimestre de 2026. (...) (Folha de S. Paulo)

4-O AUDACIOSO ATAQUE DA UCRÂNIA que gerou 'golpe significativo' à capacidade aérea russa. A Rússia sofreu domingo (1/6) um dos ataques mais audaciosos perpetrados por forças ucranianas desde o início do conflito, no que aparenta ser o maior golpe para a aviação russa desde a invasão da Ucrânia. A Ucrânia afirma ter destruído mais de 40 aviões de guerra russos em vários aeródromos militares em território russo. (...) (BBC News Brasil)

(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: [email protected]