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O que aprendemos com a pandemia?

Foram tantas mães, pais, irmã, irmãos, avós, avôs, tias, tios, amigos... Há cinco anos, em março de 2020, o nosso país registrava sua primeira morte por Covid-19. O que se seguiu foi uma crise sem precedentes: um vírus invisível desafiou governos, sobrecarregou hospitais, fechou escolas e transformou rotinas. Hoje, ao olhar para trás, o que aprendemos com as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus?

As medidas de isolamento, o fechamento de comércios e as regras sanitárias foram, para muitos, um teste de resiliência. Empresas precisaram se reinventar, e o trabalho remoto se consolidou em vários setores. A adaptação tecnológica avançou a passos largos, da telemedicina ao ensino digital. No entanto, a experiência revelou que nenhuma ação funciona sem um esforço coletivo. A resistência inicial de parte da população, a desinformação e a politização das decisões sanitárias comprometeram a efetividade das estratégias e prolongaram o sofrimento de milhares de famílias.

Se há uma grande lição que a pandemia deixou, é a de que a saúde pública precisa ser prioridade, independentemente de ideologias ou interesses econômicos imediatos, seja municipal, estadual ou federal. O Brasil, que historicamente se destacou por campanhas de vacinação bem-sucedidas, viu na imunização sua principal saída para a crise, provando que a ciência deve guiar qualquer resposta a emergências sanitárias.

Outro ponto a ser lembrado é que a pandemia também reforçou a importância de um Estado preparado para agir em momentos de crise. O investimento em infraestrutura hospitalar, a valorização dos profissionais de saúde e a criação de mecanismos eficazes de proteção social foram aspectos que se mostraram fundamentais. A Covid-19 não foi a primeira nem será a última ameaça global à saúde, e o país não pode se permitir repetir os mesmos erros.

Hoje, neste 13 de março, ao lembrarmos das vidas pedidas, de famílias destruídas, não basta apenas lamentar. Essa dor, que assolou muitos brasileiros e ainda permanece, precisa ser transformada em aprendizado, garantidno que o Brasil esteja melhor preparados para os desafios do futuro.