1-APOSTAS DE LULA. De gás à farmácia popular, Lula aposta em medidas econômicas para tentar reverter tombo na popularidade. Entorno do titular do Palácio do Planalto avalia que movimento renderá frutos políticos nos próximos meses. Por Thaís Barcellos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentará a aposta em medidas econômicas. O entorno do titular do Palácio do Planalto avalia que o lançamento do Gás para Todos, a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês e a mudança no crédito consignado privado rendam frutos políticos nos próximos meses. Além disso, o Executivo já anunciou a gratuidade completa de medicamentos no programa Farmácia Popular. (...) (O Globo)
2-POLARIZAÇÃO FAVORECE MOTTA. Como presidente da Câmara se fortalece na polarização entre Bolsonaro e Lula. Por Mariana Schreiber. O novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), surpreendeu o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com falas simpáticas a pautas bolsonaristas dias após ser eleito com amplo apoio da base do governo e da oposição. As falas, em entrevista a uma rádio da Paraíba no dia 7 de fevereiro, incomodaram o Palácio do Planalto e deixaram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados mais animados sobre a possibilidade de aprovar no Congresso uma controversa anistia para os envolvidos nos ataques às instituições democráticas. Isso poderia, em tese, favorecer o próprio Bolsonaro, que foi indiciado pela Polícia Federal como mentor do suposto golpe e enfrenta a ameaça de um processo criminal. (...) (BBC News Brasil)
3-PRESSÃO POLÍTICA. Lula faz pressão política para interferir em empresas e órgãos públicos. Por Marianna Holanda e Renato Machado. Lula já criticou abertamente o Banco Central, a Petrobras e a Vale, sendo que em alguns casos amenizou suas falas após mudanças que o favoreceram, como a troca na diretoria dessas entidades. "Se depois a gente vai explorar, é outra discussão. O que não dá é para a gente ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo", disse Lula. A fala direta contra o órgão é o ápice de uma série de declarações em defesa da exploração. O pedido da Petrobras é para perfuração de um novo poço na margem equatorial — etapa quando se busca estudar a viabilidade técnica e econômica da exploração. (...) (Folha de S. Paulo)ª instância no interior do estado. (...) (UOL)
4-PIB-MAIOR VALOR DA SÉRIE HISTÓRICA. PIB atinge maior valor da série histórica com impulso de consumo e indústria, diz FGV. O Monitor do PIB da FGV apontou expansão de 3,5% na economia brasileira com avanço de 4% no quarto trimestre ante igual período de 2023 e de 3,1% em dezembro. Por Estadão Conteúdo. Em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro alcançou R$ 11 655 trilhões, maior valor real da série histórica, iniciada em 2001, do Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Naquele ano, registrou a fundação, o PIB foi de R$ 6,9 trilhões. O PIB per capita de 2024 também atingiu seu maior valor na série histórica: R$ 56.796. A última vez que o indicador alcançou patamar próximo foi em 2013 (R$ 55.094). No início da série, o valor era de R$ 40.069. O Monitor do PIB apontou expansão de 3,5% na economia brasileira com avanço de 4% no quarto trimestre ante igual período de 2023 e de 3,1% em dezembro na comparação anual. Porém, o resultado do quarto trimestre é menor do que no 2º e 3º trimestres (1,4% e 0 8%, respectivamente), indicando desaceleração. Ainda assim, categorias - indústria, serviços e consumo das famílias - que já vinham forte em 2023 ganharam impulso em 2024, comentou Juliana Trece, coordenadora da pesquisa. O consumo das famílias terminou em 2023 em 3,2%, mas em 2024 foi de 5,2%. Todos os tipos de consumo contribuíram positivamente para este desempenho. Na indústria, o segmento de máquinas e equipamentos cresceu 12% após a queda de 8,4% em 2023, puxando a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) a 7,6%, após retração em 2023. (...) (InfoMoney)
(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
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