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A realidade e a ficção dos filmes do Oscar

Muitos falam que os filmes podem ser uma ficção ou mesmo uma história inventada. Mas outros podem ser baseados em fatos reais ou inspirados em livros. De qualquer jeito, a sétima arte é um luxo e uma diversão completa.

Nesta corrida rumo ao Oscar, vários festivais internacionais e da própria crítica cinematográfica dão a audiência dos filmes e de como eles estão nas apostas pela estatueta. Nem sempre uma produção é eleita em todos e algumas vezes várias são condecoradas nestas premiações.

Este ano, ao que tudo indica, teremos uma disputa entre "Ainda estou aqui" e "Emília Pérez" pelo Oscar de filme internacional. Dois filmes inspirados em livros e que contam histórias sobre máfia mexicana, e a época do regime militar brasileiro.

Outras produções, estas que concorrem ao Oscar de melhor filme, também são inspiradas em fatos reais, como "O brutalista", de um arquiteto estrangeiro que faz sucesso num Estados Unidos ainda meio excludente aos imigrantes e "Conclave", que narra exatamente a disputa dentro da Cúria Romana na eleição de um papa, mostrando que a Igreja também tem seus lados políticos enraizados.

Obviamente que nem sempre há filmes assim, como "Anora", cuja história pode ter sido inspirada por algum livro, mas a ficção falou mais alto na hora de desenvolver um enredo. Mesmo assim, não deixa de ter uma abstralidade de paridade com o mundo em que vivemos. Afinal, quantas garotas de programa foram paparicadas por milionários ou mesmo virado esposas deles?

Assim, a realidade nas telas nem sempre pode ser real, como também pode fazer jus e ser ficcional. De qualquer forma, o bom programa de sair e ir ao cinema não deixará de existir, mesmo com os streamings ganhando força, pois, em época de mundo digital, o bom e velho Oscar ainda reina na esfera cinematográfica. Até porque, as produções de Netflix, Amazon e outras empresas também passam suas produções nas grandes salas, justamente para ficarem elegíveis a ganhar a estatueta dourada.