O COB oficializou a candidatura conjunta do Rio de Janeiro e Niterói para sediar os Jogos Pan-Americanos e o Parapan de 2031. Com a oficialização da candidatura, a chapa fluminense tem como concorrente Assunção, no Paraguai. O desafio agora é superar a concorrente com um baita projeto ou convencer o Paraguai a desistir da candidatura.
Fato é que a volta do Pan ao Rio de Janeiro seria um presente para toda uma jovem geração carioca que não viveu os dias de glória do período entre 2007 e 2019, quando a Cidade Maravilhosa sediou Pan, Copa das Confederações, Copa do Mundo, Olimpíada e Copa América. Foi uma época muito próspera, em que o carioca passou a valorizar um pouco mais onde mora, tendo a sensação de que era possível estar no Rio e realizar grandes feitos a nível mundial.
Mais do que uma questão de autoestima, o novo evento poderia deixar um legado mais voltado para o desenvolvimento da infraestrutura das cidades, já que as principais arenas serão reaproveitadas do legado olímpico da Rio 2016.
É a chance de Rio e Niterói tirarem do papel a tão sonhada Linha 3 do metrô. É a chance perfeita para acelerar a despoluição da Baía de Guanabara, que já mostra sinais de renascimento. É a chance de reformar o Caio Martins, tradicional palco do esporte niteroiense.
Mas acima disso, é a chance de consolidar o projeto carioca de revitalização da Zona Portuária e da região central, com a instalação da nova Vila dos Atletas na região, trazendo mais atenção e segurança para esta área que passou por anos de abandono.
O Rio precisa muito desse novo Pan, tomara que consiga!