Por: José Aparecido Miguel (*)

Ainda fora do 'tarifaço' de Trump, Brasil deve sofrer impacto em câmbio, juros e comércio

1-POLÍCIA FEDERAL INDICIA EX-DIRETORES DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL. Exclusivo - PF indicia ex-diretores da PRF por tentar impedir votos em 2022. Segundo a PF, as barreiras da PRF no 2º turno visavam só dificultar a votação em Lula. Por Aguirre Talento. Anteriormente, a PF já havia indiciado o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques, que ficou quase um ano em prisão preventiva. Com declarado alinhamento ideológico a Jair Bolsonaro (PL), ele já foi acusado de politizar a direção do órgão e desviar as funções da PRF para atender aos interesses do ex-presidente. Os quatro indiciados são: Luis Carlos Reischak Júnior - ex-diretor de Inteligência da PRF na gestão Silvinei e ex-superintendente no Rio Grande do Sul); Rodrigo Cardozo Hoppe - ex-coordenador de Inteligência na diretoria de Inteligência da PRF); Djairlon Henrique Moura - ex-diretor de Operações da PRF na gestão Silvinei); Adiel Pereira Alcântara - também ex-coordenador de Inteligência da PRF. Foi indiciada ainda uma quinta pessoa, Bruno Nonato dos Santos Pereira, ex-coordenador de Inteligência e Contrainteligência da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), sob a acusação de envolvimento nos fatos. (...) (UOL)

2-OS BÁRBAROS. Nós somos os bárbaros. A turminha progressista vem dizendo por aí que quer "civilizar o Brasil". Uma das integrantes da turma, deputada, chegou a falar em meados de 2024 que é preciso "recivilizar o parlamento". Outro ministro, esse do Supremo, disse em setembro que ao terminar o seu mandato na Presidência da Corte espera deixar como legado "a total recivilização do país". Para a turma progressista, é preciso censurar o debate. É preciso manter "checadores" nas redes sociais. A Gazeta é o único jornal que não embarca nessa. (...) (Gazeta do Povo)

3-SINAL DE ALERTA. TRUMP E AMÉRICA LATINA. Ao classificar cartéis como grupos terroristas, Trump abre caminho para operações na América Latina. Ordem executiva assinada após a posse autoriza agências a atuarem dentro e fora do território americano para desmantelar organizações criminosas; ação militar não foi descartada pelo presidente. Por Renato Vasconcelos. (...) (O Globo)

4-TRUMP E O IMPACTO NO BRASIL. Ainda fora do 'tarifaço' de Trump, Brasil deve sofrer impacto em câmbio, juros e comércio. Analistas preveem uma série de efeitos colaterais com as decisões do presidente americano. Por Glauce Cavalcanti, João Sorima Neto, Paulo Renato Nepomuceno e Isa Morena Vista. O Brasil ficou fora dos primeiros decretos assinados pelo presidente Donald Trump no início do seu segundo mandato. Mas medidas nas áreas de energia e meio ambiente — a saída do Acordo de Paris e o estímulo à exploração de petróleo —, além da ameaça de sobretaxar as importações de México e Canadá em 25% a partir de 1º de fevereiro podem ter impactos negativos sobre o Brasil, avaliam especialistas. Esses efeitos seriam sentidos tanto no comércio exterior como no câmbio. (...) (O Globo)

5-EUROPA E TRUMP. Europa em crise está preparada para um novo governo Trump? Por Katya Adler. "É maluquice! Estamos caminhando para uma eleição geral. O país parece estar quebrado. Nossa economia está estagnada... e a maior parte da imprensa alemã simplesmente parece estar obcecada por Trump, Trump, Trump!" A professora de engenharia Iris Mühler, do nordeste da Alemanha, é uma dentre uma série de eleitores com quem conversei sobre a expectativa ante as eleições antecipadas do seu país, em fevereiro. E ela não é a única a ter a mesma percepção. A Europa enfrenta toda uma série de dificuldades domésticas, especialmente nos principais países da União Europeia, a Alemanha e a França. Mas o continente se mostra muito mais preocupado com Donald Trump, desde que ele venceu as eleições presidenciais americanas, em novembro. (...) (BBC News Brasil)

6-MINORIAS E TRUMP. Organizações que defendem minorias no Brasil se preparam para corte de verbas no governo Trump. Decreto determina pausa de 90 dias em desembolsos dos EUA e fim definitivo para temas não alinhados a interesses do país. Por Patrícia Campos Mello. (...) Governo brasileiro não vê efeito prático imediato em declaração de Trump sobre imposto de multinacionais. Por Idiana Tomazelli e Nathalia Garcia. (...) (Folha de S. Paulo)

7-ÁREA QUEIMADA NO BRASIL CRESCE 79% em 2024 e atinge território maior que o da Itália, mostra MapBiomas. Crescimento foi de 13,6 milhões de hectares na comparação com 2023, de acordo com o projeto que reúne pesquisadores no acompanhamento do uso do solo no país. Por Luis Felipe Azevedo — Rio de Janeiro. A área devastada por queimadas no Brasil aumentou 79% em 2024 e superou os 30 milhões de hectares, segundo relatório da plataforma Monitor do Fogo do MapBiomas divulgado nesta quarta-feira. O crescimento foi de 13,6 milhões de hectares na comparação com 2023, de acordo com o projeto que reúne pesquisadores no acompanhamento do uso do solo do território nacional. Dos 30,8 milhões de hectares queimados no ano passado, 73% foram de vegetação nativa, principalmente em formações florestais; estas, totalizaram 25% do território consumido. Entre as áreas de uso agropecuário, as pastagens aparecem à frente, com 6,7 milhões de hectares impactados. O relatório do MapBiomas destaca que o crescimento do território queimado no Brasil está associado aos efeitos da seca que afetou grande parte do país, influenciado pelo fenômeno El Niño, entre 2023 e 2024. A baixa umidade tornou a vegetação mais vulnerável e suscetível ao fogo. (...) (O Globo)

8-SUBSÍDIOS PARA CARROS ELÉTRICOS NOS ESTADOS UNIDOS. Medida da de Trump para acabar com subsídios para carros elétricos enfrenta resistência e dúvidas. Especialistas dizem que algumas mudanças propostas pelo presidente podem não sobreviver a disputas judiciais. Por Jack Ewing, The New York Times. As ordens executivas emitidas por Trump segunda-feira (20) representam uma rejeição abrangente de um dos pilares do programa multibilionário do ex-presidente Joe Biden para enfrentar as mudanças climáticas, que os republicanos retratam como uma campanha para banir carros a gasolina. As ordens também representam um desafio para os fabricantes de automóveis que investiram bilhões de dólares em veículos elétricos, em parte porque o governo Biden os encorajou a fazê-lo. Mas algumas das ordens parecem contornar o Congresso ou os procedimentos de regulamentação federal, o que pode torná-las vulneráveis a ações judiciais e até mesmo resistência dentro do Partido Republicano. (...) (Folha de S. Paulo)

(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: [email protected]