O governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Casa Civil, anunciou na sexta-feira (31/10) o resultado final do Edital de Chamada Pública do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Hidrogênio Verde (H2V) no Rio Grande do Sul. O anúncio foi realizado pelo governador Eduardo Leite no Palácio Piratini.
O edital representa o primeiro instrumento público de fomento direto à inovação em descarbonização industrial no Brasil em escala estadual, reafirmando o compromisso do Rio Grande do Sul com a neutralidade climática e o desenvolvimento sustentável. Busca estimular a pesquisa, a tecnologia e a industrialização de soluções de baixo carbono, promovendo geração de emprego, renda e competitividade para a indústria gaúcha. O programa faz parte das estratégias de descarbonização visando a redução das emissões e está alinhado ao Plano Rio Grande e ao Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável, lançado há um ano pelo governador Eduardo Leite, e contempla ações voltadas à descarbonização e à cadeia de hidrogênio verde.
Os recursos totalizam R$ 100 milhões em subvenção econômica via Badesul. A partir deste momento, as empresas selecionadas avançam para a etapa 6 do edital (contratação), que inclui a emissão dos instrumentos de crédito e a assinatura dos contratos, mediante a apresentação da licença ambiental válida emitida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
O governador destacou que o resultado do edital reforça o protagonismo do Rio Grande do Sul na agenda climática e na transição energética. "O mundo todo está buscando combustíveis mais sustentáveis, que emitam menos gases de efeito estufa. Ainda no nosso primeiro governo identificamos a capacidade do Rio Grande do Sul para a produção do hidrogênio verde e mobilizamos empresas para compartilhar informações a partir de memorandos de entendimento e chegamos a esse edital de chamamento público. Os projetos selecionados são robustos, de empresas com histórico e reputação. É algo concreto, sólido, que vai se transformar realidade e que será um grande divisor de águas para o Estado, tanto do ponto de vista econômico quanto da geração de energia", afirmou.