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Leite destaca Inovação após chuvas

O governador Eduardo Leite participou nesta quarta-feira (27/8) de um painel com outros líderes estaduais durante a divulgação do Ranking de Competitividade dos Estados, realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em Brasília. Ao lado do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e do vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth, Leite destacou a manutenção do RS entre os cinco Estados mais competitivos do país, mesmo após enfrentar a maior catástrofe meteorológica de sua história em 2024.

Leite enfatizou a importância de rankings como o do CLP para orientar políticas públicas e permitir que os Estados se avaliem e aprendam uns com os outros. "Mais do que simplesmente ver quem está na frente, podemos nos comparar e estabelecer diretrizes para corrigir rumos e melhorar onde é necessário", afirmou.

O Rio Grande do Sul se manteve na 5ª posição geral e continuou líder absoluto em dois pilares estratégicos: Eficiência da Máquina Pública e Inovação. Além disso, o Estado se destacou em Segurança Pública (3º), Sustentabilidade Social (4º) e Educação (6º).

"Inovação e eficiência não são slogans, são resultados concretos de reformas estruturais e investimentos contínuos em ciência, tecnologia e atração de capital privado", afirmou Leite.

O governador destacou que o Estado mais do que quadruplicou os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, mesmo em um contexto de restrições fiscais, e modernizou a gestão pública com programas como o Devolve ICMS - que retorna impostos às famílias carentes - e a reorganização administrativa - que reduziu o custo do funcionalismo para o que é comportável no bolso do contribuinte.

"Criamos um ecossistema robusto com alto número de patentes, doutores e pós-doutores, e estamos atraindo empresas de tecnologia que veem o Rio Grande do Sul como polo estratégico", analisou.

Leite também comemorou avanços significativos em Potencial de Mercado - com salto de seis posições, para o 12º lugar - e em Sustentabilidade Ambiental - que subiu uma posição, alcançando o 10º lugar, mesmo após as enchentes.

Leite não ignorou os desafios. Reconheceu que as enchentes afetaram especialmente a infraestrutura e a solidez fiscal, mas defendeu que as quedas pontuais não refletem o impacto desse evento extraordinário que demandou resposta excepcional.

"Em dois, três dias, tivemos 95% dos municípios afetados. Não é uma crise localizada; foi generalizada. Perdemos posições em logística porque estradas foram destruídas, e o esforço fiscal foi direcionado para o emergencial", explicou.