O Governo do Paraná e a Santa Casa de Misericórdia de Curitiba firmaram nesta segunda-feira (4) um termo de fomento para a implantação do projeto Santa Casa Tecnológica. A iniciativa vai viabilizar a aquisição de equipamentos destinados à implantação de um sistema beira-leito, com foco na melhoria da assistência a pessoas idosas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O investimento de R$ 3,1 milhões foi captado via Fundo Estadual dos Direitos do Idoso do Paraná (FIPAR/PR), que é gerenciado pelo Estado, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) e pelo Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (Cedipi-PR).
O sistema beira-leito é uma tecnologia hospitalar que permite o monitoramento contínuo e em tempo real dos sinais vitais dos pacientes diretamente no leito de internação. Integrado ao prontuário eletrônico, ele reúne informações como pressão arterial, frequência cardíaca, temperatura, oxigenação e outros dados clínicos, possibilitando a identificação precoce de alterações no estado de saúde.
Na prática, a tecnologia vai permitir a detecção precoce de sinais de deterioração clínica, com monitoramento contínuo e respostas mais ágeis por parte das equipes médicas. A Santa Casa entra com a infraestrutura hospitalar e o corpo técnico necessário para operar o novo sistema. A proposta é qualificar o atendimento, reduzir complicações, otimizar o tempo de resposta e preservar a qualidade de vida dos pacientes.
A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, destacou a importância do investimento em tecnologia para o cuidado humanizado. "A saúde da pessoa idosa é prioridade em nosso Estado. Projetos como este demonstram como podemos unir inovação, responsabilidade social e compromisso com a vida para garantir um atendimento mais eficaz e digno aos nossos idosos", afirmou.
A diretora do Hospital Santa Casa, Ana Paula Seidel, destacou que a iniciativa vai permitir aliar tecnologia à assistência, especialmente no cuidado com pacientes idosos, que apresentam maior risco de deterioração clínica rápida. Segundo Ana Paula, o novo sistema possibilita o monitoramento constante dos sinais vitais e atendimento mais ágil, com informações integradas ao prontuário do paciente. "Só conseguimos seguir cuidando de vidas com parcerias como essa", enfatizou.
