As quase 80 mil novas vagas com carteira assinada abertas no Paraná entre janeiro e abril de 2025 estão bem distribuídas entre os municípios, apontam os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Das 399 cidades paranaenses, 326 tiveram saldo positivo de postos de trabalho formais até agora no ano, o equivalente a quase 82% das localidades. O desempenho estadual foi puxado principalmente por Curitiba, cidade mais populosa. Na Capital, o saldo anual está positivo em 17.802 vagas - resultado de 208.289 admissões e 190.487 demissões nos quatro primeiros meses de 2025. Com 11.597 novos empregos, o setor de serviços lidera as contratações em Curitiba, seguido pela Construção Civil (2.465 vagas), Comércio (1.946) e Indústria (1.734). As outras altas mais expressivas no Paraná no mercado de trabalho formal estão distribuídas entre cidades polo do interior e a Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Londrina, segunda cidade mais populosa do Estado, aparece na vice-liderança com um saldo de 4.765 novas vagas. A exemplo da Capital, o resultado também é puxado pelas empresas prestadoras de serviços, com 3.032 vagas, com destaque também para aquelas ligadas à construção civil (828 vagas) e à produção industrial (606).
O terceiro maior volume de empregos foi registrado em Maringá, com 4.096 admissões a mais do que desligamentos no período. Serviços (1.951 vagas), Indústria (787), Comércio (783) e Construção Civil (564) foram os setores que mais contrataram entre janeiro e abril na cidade. A região Oeste também aparece com bom desempenho na abertura de novas vagas, com destaque para Cascavel (3.643), Toledo (3.242) e Foz do Iguaçu (1.297). Já na RMC, os melhores desempenhos em 2025 até o momento foram registrados em São José dos Pinhais (3.313), Araucária (1.861), Pinhais (1.479) e Colombo (1.297).
"O Paraná é um grande celeiro de empregos porque temos um grande ambiente de negócios, formação qualificada e programas de aperfeiçoamento profissional. Nossas Agências do Trabalhador, por exemplo, são as que mais empregam do País. Também fazemos mutirões para auxiliar esse contato entre empresas e quem está buscando emprego. Estamos num bom momento e queremos continuar nesse ritmo", salientou o secretário de Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo. Os dados do Caged também permitem fazer uma análise sobre a variação proporcional no número de empregos gerados. Chamado de variação relativa, o indicador leva em conta o peso do saldo de empregos em relação ao estoque de vagas.