O governo do Rio Grande do Sul já vistoriou 300 propriedades rurais e uma granja de recria de aves no entorno do foco de influenza aviária em Montenegro. A inspeção, conduzida pelo Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, abrange um raio de três a dez quilômetros.
As ações de vigilância e educação sanitária estão sendo executadas por nove equipes do Serviço Veterinário Oficial do Estado (SVO-RS), que seguem em campo com atividades intensificadas. Até o momento, cinco barreiras sanitárias estão em funcionamento ininterrupto, enquanto outras duas devem iniciar a desinfecção nesta segunda-feira (19), ampliando a cobertura de controle. As barreiras são essenciais para evitar a propagação do vírus para áreas não afetadas e proteger as regiões de maior concentração de aves comerciais.
De acordo com a diretora do DDA, Rosane Collares, o andamento das atividades é considerado positivo e reforça a expectativa de alcançar o objetivo antes do prazo estipulado. "O resultado alcançado é muito satisfatório. Estamos bastante otimistas com o ritmo dos trabalhos e, se mantivermos essa intensidade, devemos concluir as ações antes do previsto", afirmou.
A diretora ressaltou ainda a importância do engajamento dos produtores rurais para que sigam rigorosamente as orientações sanitárias e notifiquem qualquer anormalidade no plantel de aves.
A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral que acomete principalmente aves, mas pode ser transmitida a mamíferos, incluindo seres humanos.
A infecção ocorre por meio do contato com aves contaminadas, água ou materiais infectados, sendo um risco potencial para a cadeia produtiva avícola. O controle da doença é fundamental para evitar impactos econômicos significativos, além de preservar a saúde pública e o comércio internacional de produtos avícolas.
A Seapi orienta que todas as suspeitas da doença, como sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade súbita em aves, sejam notificadas imediatamente às autoridades sanitárias.
As denúncias podem ser feitas na Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária, pelo sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.
