Santa Catarina registrou aumento de 6,3% nas vendas do comércio varejista no primeiro trimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O resultado foi o segundo maior do Brasil, conforme dados divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Amapá liderou o ranking, com 11,6%. A média nacional ficou em 1,2%.
O crescimento catarinense foi o maior entre os estados da região Sul. O Rio Grande do Sul teve alta de 4,8%, enquanto o Paraná registrou 1,2%. Também superou estados como Espírito Santo (3,9%), Minas Gerais (1,8%) e São Paulo (0,2%). No Rio de Janeiro, as vendas caíram 2,7% no período.
De acordo com o IBGE, o bom desempenho catarinense é impulsionado principalmente pelo consumo das famílias.
Nove dos 11 segmentos pesquisados tiveram resultado positivo. O principal crescimento foi observado na venda de artigos de uso pessoal e doméstico, com 17,2%. Vestuário e calçados aumentaram 9,9%.
Outros setores também apresentaram resultados relevantes, como móveis e eletrodomésticos (7%) e supermercados e hipermercados (6,5%).
Produtos farmacêuticos registraram alta de 5,8%, enquanto combustíveis e lubrificantes cresceram 4,6%. Dois setores fecharam o trimestre com queda nas vendas. O comércio de livros, jornais, revistas e papelaria recuou 3,5%.
Já o de equipamentos para escritório, informática e comunicação caiu 10,3%.
No comércio varejista ampliado, que inclui mais setores, os resultados também foram positivos. A venda de materiais de construção subiu 9,7%. O comércio de veículos, motos e peças registrou alta de 9,1%.
Em SC, apenas o setor de atacado apresentou desempenho negativo no trimestre, com queda de 0,4%. O levantamento do IBGE aponta que o crescimento do comércio catarinense acompanha outros dados da economia do estado.
Os bons índices de emprego e a renda em alta têm favorecido o consumo. De acordo com informações do governo estadual, Santa Catarina registrou elevação de 14% na renda média no último ano. A combinação entre geração de postos de trabalho, ampliação do poder de compra e também o crescimento da atividade empresarial tem impulsionado as vendas.