Nos três primeiros meses de 2025, o governo do Rio Grande do Sul investiu, por meio da Secretaria de Obras Públicas (SOP) e da Secretaria da Educação (Seduc), R$ 50,1 milhões na manutenção de escolas estaduais, entre obras iniciadas e concluídas. Deste valor, R$ 19,7 milhões se referem a trabalhos encerrados em 50 obras e R$ 30,4 milhões, a demandas começadas em 41 obras. Desde 2016, quando os investimentos passaram a ser registrados no Sistema de Gestão de Obras (SGO), este é o maior valor já destinado para a manutenção de escolas do Estado em um trimestre.
"Desde 2024, temos um volume de investimentos e um número de obras em escolas sem precedentes nas últimas décadas. Esse cenário impressionante resulta de três fatores: a reestruturação da SOP, que otimizou processos e modernizou a gestão; a parceria com a Secretaria da Educação; e a recuperação financeira do Estado em andamento desde a primeira gestão do governador Eduardo Leite", afirma a secretária Izabel Matte.
Nos últimos anos, o Rio Grande do Sul passou por importantes reformas estruturantes que permitiram enfrentar o passivo histórico de investimentos na infraestrutura escolar. O cenário de degradação deu lugar a um significativo aumento nos recursos destinados às obras nos prédios da educação. A média anual de valores investidos passou de R$ 18 milhões, de 2018 a 2022 (R$ 1,5 milhão mensais), para R$ 47 milhões, entre 2023 e 2024 (R$ 3,9 milhões mensais). Nesses três primeiros meses, a média mensal alcançou R$ 6,5 milhões.
Além das verbas provenientes do Tesouro do Estado, parcerias com organizações sociais e a iniciativa privada garantiram um aporte de mais R$ 5,5 milhões para obras na Rede Estadual de ensino entre janeiro e março. O total chega a R$ 55,6 milhões.
Desde o início desta gestão, foram concluídas 394 obras em 352 escolas, totalizando R$ 118,4 milhões investidos. Neste momento, há 115 trabalhos em andamento em 106 escolas, com destinação de R$ 128,3 milhões.
Este é o primeiro trimestre em que a contratação simplificada opera em todo o Estado. O sistema, que agiliza as manutenções nas escolas estaduais, está sendo progressivamente mais adotado nas novas obras, em relação aos métodos até então vigentes, como licitações.