O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP), disponibilizou um painel de monitoramento da febre amarela. A ferramenta permite acompanhar a evolução da doença no território paulista, com atualização semanal dos dados.
O sistema apresenta série histórica a partir de 2007, incluindo notificações, casos confirmados, óbitos e taxa de letalidade. As informações podem ser filtradas por ano, semana epidemiológica, método de diagnóstico, faixa etária, sexo e provável local de infecção.
O painel também reúne registros de epizootias notificadas em primatas não humanos (PNH). O banco de dados apresenta o total de notificações e confirmações, detalhando os gêneros de primatas afetados e os tipos de amostras coletadas para análise laboratorial.
Segundo a SES-SP, em 2024 o estado contabilizou cinco casos da doença em humanos, com dois óbitos confirmados. Entre os primatas, foram notificados 33 casos e 16 mortes. Já em 2025, até a última quinta-feira (31), São Paulo soma 62 casos confirmados de febre amarela em pessoas e 33 óbitos.
A febre amarela é uma enfermidade infecciosa viral aguda, transmitida por vetores, que pode resultar em morte. A vacina é a única forma de prevenção reconhecida.
Entre os sintomas iniciais estão início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores musculares e no corpo em geral, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a doença pode evoluir com comprometimento de órgãos e risco elevado de letalidade.
Além do painel, o Governo de São Paulo mantém ações de esclarecimento sobre imunização. A Secretaria da Saúde criou o portal "Vacina 100 Dúvidas", que reúne respostas às perguntas mais buscadas na internet sobre vacinação. A página aborda temas como eficácia, possíveis efeitos colaterais, doenças imunopreveníveis e riscos da não imunização.
O site pode ser acessado pelo endereço www.vacina100duvidas.sp.gov.br. A proposta é oferecer informações de referência sobre vacinas e apoiar a população no acesso a dados verificados.
Com a disponibilização do painel e a atualização dos registros, a SES-SP amplia a transparência em relação à circulação da febre amarela em São Paulo e possibilita que pesquisadores, profissionais de saúde.