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SP lidera impacto positivo no setor de serviços

O estado de São Paulo teve o maior impacto positivo entre todas as unidades da Federação no volume de serviços prestados no Brasil em maio, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No mês, o setor de serviços no país registrou alta de 0,1% frente a abril, enquanto São Paulo apresentou crescimento de 0,8%, exercendo a maior influência sobre o desempenho nacional. O estado responde por 47,88% do volume total de serviços prestados no Brasil.

De acordo com o IBGE, os principais avanços em São Paulo vieram dos serviços financeiros auxiliares, da área de tecnologia da informação e do transporte rodoviário de cargas, segmentos que vêm mantendo trajetória de crescimento no estado.

Na comparação com maio de 2024, São Paulo voltou a se destacar com a contribuição positiva mais relevante entre os estados, com expansão de 5,6% — bem acima da média nacional, que foi de 3,6%. No acumulado de 12 meses, o país registrou crescimento de 3%, enquanto São Paulo teve avanço de 4,6%, mantendo-se acima da média nacional nesse indicador também.

Quando se considera o acumulado dos cinco primeiros meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, São Paulo mais uma vez lidera o impacto positivo no país: 3,8%, frente a 2,5% registrados no cenário nacional.

A concentração de empresas inovadoras e de grande porte em São Paulo é um dos fatores que explicam esse desempenho.

O estado abriga companhias de destaque nos segmentos de tecnologia da informação, publicidade em mídias sociais, administração de cartões de desconto e programas de fidelidade, além da intermediação de negócios por meio de aplicativos e plataformas de e-commerce.

No agregado especial da pesquisa que analisa o desempenho das atividades turísticas, São Paulo também teve papel relevante.

O estado apareceu com o segundo maior peso positivo no resultado nacional em maio, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, registrando crescimento de 6,1%.

A média nacional foi de 9,5%, puxada especialmente pelo aumento da receita de empresas ligadas ao transporte aéreo de passageiros, hospedagem, serviços de bufê e reservas relacionadas a turismo.