O estado de São Paulo iniciou, em janeiro, um conjunto de ações para reduzir os focos de incêndio em áreas verdes e florestas durante o período de estiagem. As medidas seguem até outubro e envolvem equipes da Polícia Ambiental e do Corpo de Bombeiros.
O planejamento prevê reforço na prevenção e no combate ao fogo, com foco especial em regiões rurais e no entorno de zonas urbanas. O Corpo de Bombeiros organizou treinamentos para preparar agentes que atuarão nas emergências.
Desde o início do semestre, cerca de 1,9 mil pessoas participaram das capacitações.
Outras 900 seguem em formação e, após o término, vão integrar o Sistema Estadual de Atendimento a Emergências (Seae). A meta é garantir resposta rápida nas ocorrências.
Além dos bombeiros, servidores do Departamento de Estradas de Rodagem também foram preparados para identificar focos de fogo ao longo das rodovias. A intenção é impedir que as chamas se espalhem e atinjam novas áreas, provocando danos maiores.
O trabalho em conjunto tem como objetivo evitar que incêndios próximos a comunidades causem transtornos ou prejudiquem a população.
Para aumentar a eficiência das operações, o estado conta com aeronaves de asa fixa.
Os aviões são usados principalmente em locais de difícil acesso. As aeronaves tem capacidade para transportar grandes volumes de água, os equipamentos são empregados em pontos estratégicos para conter o avanço das chamas.
A Polícia Ambiental complementa o trabalho com ações de conscientização.
Entre janeiro e maio, a corporação atuou na orientação de moradores de zonas agrícolas e de estudantes em escolas.
O objetivo é sensibilizar a população sobre os riscos e as consequências das queimadas, além de divulgar boas práticas para evitar o início do fogo. O planejamento prevê a atuação das equipes nas fases críticas do ano, conhecidas como fase amarela e fase vermelha.
Durante os períodos de maior risco, as ocorrências se concentram tanto em áreas rurais quanto nas proximidades de bairros urbanos.
O trabalho conjunto das instituições busca reduzir os impactos ao meio ambiente e minimizar os prejuízos sociais.
O sistema de resposta inclui monitoramento constante e integração de diferentes órgãos.
A ideia é manter vigilância sobre as áreas mais vulneráveis, além de reforçar as atividades de prevenção.
Segundo a Agência SP, a capacitação de profissionais e o uso de tecnologia são estratégias fundamentais para enfrentar os incêndios no estado.