O programa SuperAção SP segue avançando pela Região Metropolitana de Campinas, com agentes sociais visitando regiões estratégicas de Campinas e Paulínia. A atuação segue com o objetivo de fortalecer o acompanhamento de famílias em situação de vulnerabilidade.
Em Campinas, os agentes atuam nos seguintes bairros: Jardim Campo Belo I e II, Jardim Fernanda I e II e Jardim Itaguaçu I e II. Em Paulínia, as ações ocorrem nos bairros João Aranha, Jardim Leonor, Marieta Dian, São José I, São José II e Vida Nova.
Os agentes de Superação são responsáveis por acompanhar de perto as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), construindo junto a elas um diagnóstico amplo e o Plano de Desenvolvimento Familiar (PDF) — um documento que define metas e caminhos para superação da pobreza, fortalecimento de vínculos e inclusão produtiva.
"O trabalho dos agentes é o coração do SuperAção SP. Eles são os responsáveis por conhecer a realidade de cada família, entender seus desafios e construir, junto com elas, caminhos reais de transformação. A presença constante nos territórios permite identificar barreiras, conectar oportunidades e garantir que as políticas públicas cheguem de fato a quem mais precisa", afirma Marcelo Ricci, diretor de Desenvolvimento Social e coordenador do SuperAção SP.
Serviços prestados
Cada agente acompanhará ao menos 20 famílias por mês, com visitas adaptadas à necessidade de cada caso. O trabalho prioriza a escuta ativa e a conexão das famílias a serviços públicos de saúde, educação, habitação e geração de renda.
Além de Campinas e Paulínia, o programa sob coordenação da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado (SEDS) já está em execução em cinco municípios e deverá alcançar mais de 13 mil famílias. Nesta primeira etapa, Campinas concentra o maior público, com 4.355 famílias e 50 agentes, já Paulínia terá três agentes para o acompanhamento das famílias.
O SuperAção SP é voltado a famílias em situação de vulnerabilidade social inscritas e com cadastro atualizado no CadÚnico, cuja renda per capita, desconsiderando auxílios sociais, seja inferior a meio salário-mínimo nacional — o equivalente a R$ 759 em 2025.
O programa atua em duas trilhas de atendimento: a Proteção Social, direcionada a famílias com maiores dificuldades de inclusão produtiva, como idosos, pessoas em situação de rua ou com dependentes de cuidado; e a Superação da Pobreza, voltada a famílias com perfil ativo para inserção no mercado de trabalho.
As famílias são acompanhadas por até dois anos, com possibilidade de prorrogação por seis meses.