A Secretaria Municipal de Saúde de Piracicaba registrou em 2025 um dos maiores avanços dos últimos anos na ampliação de atendimentos, com crescimento na oferta de vagas em todas as áreas e redução histórica das filas.
Na Atenção Especializada, o aumento foi de 623,2%, passando de 44.737 vagas em 2024 para 323.551 em 2025.
Na Atenção de Média e Alta Complexidade, o crescimento chegou a 41%, saltando de 17.685 para 24.900 vagas, enquanto a Atenção Primária ampliou sua capacidade em 12%.
Os dados consideram as agendas disponíveis entre janeiro e dezembro dos dois anos.
Maior oferta
Com os investimentos da rede municipal, consultas essenciais passaram a ser ofertadas de forma mais ampla e acessível. Todas as 20 Unidades Básicas de Saúde agora contam com atendimento em pediatria e ginecologia, ampliando a capacidade de acompanhamento permanente das famílias.
Filas históricas
Além disso, o município conseguiu eliminar filas históricas, como nas consultas de Fisiatria (fila superior a 5 anos), Vascular (3 anos), Infectologia (1 ano) e exames: Endoscopia (3 anos), Colonoscopia (2 anos), Holter (4 anos), MAPA (1 ano), Ultrassonografia (3 anos), Mamografia (4 anos), Glaucoma (2 anos).
A fila de espera por aparelhos auditivos, que em alguns casos chegou a 6 anos, foi zerada. Na Oftalmologia, a redução na espera foi de 90%. Entre janeiro e setembro foram realizados 82 mutirões que garantiram aproximadamente 23 mil atendimentos entre consultas, exames e cirurgias.
Outra fila com longa espera - 6 anos em alguns casos - era a de próteses dentárias. Após mutirões e reestruturação dos atendimentos, mais de 3.500 próteses dentárias já foram entregues e a expectativa é zerar a fila até junho de 2026.
Outros avanços
Ao todo, serão ofertadas até o final do ano 323.551 consultas com especialistas, um crescimento de 623,2% em relação ao ano anterior.
O município também avançou em autonomia e agilidade diagnóstica, passando a realizar em Piracicaba o exame Bera, anstes realizado em Pirassununga. Esse teste avalia a audição e é realizado mais frequentemente em crianças e bebês, principalmente quando há risco de perda auditiva. De acordo com as informações, a mudança reduz deslocamentos e acelera o início do tratamento quando necessário.