O campineiro Daniel Lucas de Campos, de 32 anos, morreu este mês na guerra da Ucrânia. Vivia com a família em Campinas (SP), onde trabalhava como vendedor de automóveis.
Deixa dois filhos e uma companheira com quem conviveu por oito anos. Embarcou para o leste europeu em 12 de agosto para lutar na guerra. A família tenta trasladar o corpo, que estava em Kiev (capital ucraniana).
O campineiro teria assinado um contrato com o governo de Vladimir Zelensky para ganhar o equivalente a R$ 25 mil mensais, mas a família não teria recebido o total combinado durante o tempo em que Campos serviu em combate. Ele teria se voluntariado em julho.
Em 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia, escalando um conflito iniciado em 2014, com o objetivo declarado de "desmilitarizar" e "desnazificar" o país, e impedir a aproximação ucraniana com o Ocidente e com a Otan.
O conflito resultou em uma guerra de desgaste, com a Ucrânia resistindo com apoio ocidental (armamentos e sanções contra a Rússia), causando vasta destruição, crise humanitária de refugiados e instabilidade na geopolítica global.
Os Estados Unidos propõem um plano de paz para o conflito e pressionam Zelensky a assiná-lo.
O documento foi elaborado por Washington em parceria com o governo russo de Vladimir Putin e propõe que a Ucrânia ceda as regiões de Donetsk, de Luhansk e da Crimeia à Rússia. A Crimeia, especificamente, já havia sido anexada ilegalmente por Moscou em 2014.