O Hemocentro da Unicamp celebra 40 anos de fundação neste mês de novembro. Além disso, também comemora a Semana Nacional do Doador de Sangue cujo objetivo é fidelizar doadores. Por isso, do dia 24 ao dia 30, a instituição terá uma programação especial.
Agenda
Na segunda-feira (24)), haverá o lançamento de um vídeo especial nas redes sociais da instituição, com a participação dos funcionários do Hemocentro.
Na terça (25), data em que se celebra o Dia Nacional do Doador de Sangue e o aniversário do Hemocentro, os doadores serão recebidos com lanche especial, música ao vivo e o tradicional parabéns simbólico, em homenagem à história e à missão da instituição.
Na quarta (26), o jornalista Heródoto Barbeiro dará uma palestra no auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), às 15h. O evento é gratuito e voltado a funcionários da universidade, com limite de 300 convidados.
Na quinta (27), às 10h, será realizada a cerimônia de enterramento da cápsula do tempo, guardando cartas, fotos e objetos representativos de 2025, a serem reabertos em 2035, no cinquentenário da instituição.
Na sexta-feira (28), será lançado o documentário "40tão", às 15h, na Casa do Lago, com participação limitada a 70 convidados. O filme resgata momentos marcantes da trajetória do Hemocentro e depoimentos dos sete docentes sobre o impacto da instituição na saúde pública e na pesquisa científica brasileira. O encerramento das comemorações será no domingo (30), com o "Dia D" da doação de sangue, das 7h30 às 15h, quando o Hemocentro realiza um atendimento especial aos doadores, marcando o fim da Semana Nacional do Doador de Sangue e reforçando o chamado à solidariedade para manutenção dos estoques antes do período de festas de fim de ano.
Época crítica
A demanda por transfusões aumenta significativamente no fim de ano por conta número do aumento de viagens, acidentes de trânsito e procedimentos de emergência típicos da época de festas.
Em contrapartida, a oferta de doações cai drasticamente, já que a rotina de férias, feriados e compromissos sociais afasta os doadores regulares dos hemocentros. Esse descompasso entre alta demanda e baixa oferta esgota rapidamente os bancos de sangue, colocando em risco a vida de pacientes que dependem de transfusões urgentes para cirurgias, tratamentos oncológicos e acidentes.