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Cartão de transporte tem valor fixo

Da Redação

A partir desta semana, a prefeitura de Campinas (SP) passou a cobrar um valor fixo para emitir novas vias dos cartões de Bilhete Único do transporte público municipal: R$ 6,20, que é o preço da tarifa vigente.

Antes da medida, os valores eram progressivos, duas tarifas para segunda via; três, para terceira; e quatro, acima da quarta. Já a emissão da primeira via segue gratuita, assim como a troca dos cartões emitidos há mais de cinco anos.

O prazo para emissão é de até dois dias úteis, após a solicitação, e os créditos do cartão cancelado são transferidos para o novo.
O bilhete é pessoal e intransferível, possibilitando integração de mais de um ônibus dentro de um período de duas horas. Os tipos de bilhetes únicos na cidade são: comum (vermelho), vale-transporte (verde), escolar (azul), gratuito (roxo), especial (laranja) e universitário (cinza).

O objetivo da administração é facilitar o uso e o reingresso do usuário ao sistema de transporte.

Novela

A prefeitura adiou novamente o edital de licitação para o transporte público da cidade. Além disso, contratou a Bolsa de Valores para auxilia-la, pagando cerca de R$ 188 mil do erário. Vereadores da oposição criticaram a medida, caracterizando-a como "marqueteira".
Neste ínterim, o governo federal ofereceu até R$ 7,7 bilhões em financiamentos para VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e BRT (Bus Rapid Transit), para a região, por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
De acordo com o Poder Executivo, a proposta está sendo analisada.

Especialistas em mobilidade urbana, advertem, entretanto, que Campinas precisa fazer um dever de casa antes para só então poder aproveitar a oportunidade oferecida pela União: qualificar a pavimentação, aperfeiçoar o controle de tráfego e aliar o sistema de bilhetagem campineiro ao da região metropolitana.