A Secretaria de Saúde de Campinas registrou mais dois óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocada pelo vírus influenza. As vítimas, ambas do sexo feminino (60 e 2 anos), tinham doenças preexistentes (comorbidades) e não estavam vacinadas, reforçando a importância da imunização. Desde janeiro, a cidade acumula 391 casos de SRAG por influenza e 55 mortes confirmadas, número superior ao total de 30 óbitos registrados em 2024 (que teve 342 casos). A falta de vacinação é um fator predominante: dos 55 óbitos, 46 foram de indivíduos não vacinados. A proteção ideal da vacina exige 15 dias: dos nove vacinados que faleceram, sete estavam adequadamente protegidos e dois apresentaram sintomas antes da imunização completa. Quase a totalidade das vítimas (54) possuía doenças preexistentes, pertencendo ao grupo de risco. A Saúde reforça a importância da vacinação contra a gripe, sobretudo para grupos prioritários, para reduzir o risco de evolução para formas graves e óbito. Os imunizantes estão disponíveis para toda a população a partir de 6 meses nos 69 centros de saúde, sem agendamento. É preciso levar documento com foto e a caderneta de vacinação. Informações e horários: https://vacina.campinas.sp.gov.br.
A dose protege contra as gripes A (H1N1 e H3N2) e B e pode ser administrada junto com outras vacinas. Crianças vacinadas pela primeira vez precisam tomar duas doses com intervalo de 30 dias. Os grupos prioritários, que somam 494,3 mil pessoas, são: Idosos (60 ), crianças (6 meses a 5 anos), gestantes, puérperas, pessoas com doenças crônicas, povos indígenas, quilombolas, pessoas em situação de rua, trabalhadores da saúde e da educação, profissionais das forças de segurança e salvamento, profissionais das Forças Armadas, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, motoristas de ônibus, portuários, trabalhadores dos Correios, população e funcionários do sistema carcerário, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (12 a 21 anos).