Da Redação
O vereador Ailton da Farmácia (PSB), de Campinas (SP), protocolou um Requerimento de Informações na Prefeitura para apurar se o município planeja incluir a construção de novas passagens de nível na linha férrea que corta os bairros Jardim Tamoio e Jardim Esmeraldina.
O questionamento ganha urgência diante do anúncio das obras do Trem Intercidades (TIC Trens), projeto que ligará São Paulo a Campinas e será operado pela empresa TIC Trens.
"Há anos, a população residente nos bairros Carlos Lourenço, Tamoio e Nova Iorque sofre com a falta de acesso à região do Jardim Esmeraldina, Samambaia, São Pedro, Vila Carminha, Jardim Aliança e Vila Alberto Simões e até mesmo à região central. O acesso ao Anel Viário José Roberto Magalhães Teixeira também é limitado pela falta de passagens pela linha férrea", afirma o parlamentar.
Impacto na Saúde
Um dos pontos mais críticos levantados pelo vereador é o acesso aos serviços de saúde.
A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Carlos Lourenço atende a população dos bairros localizados do lado oposto da linha, o que gera uma dificuldade enorme no tráfego de ambulâncias.
"A demora em um atendimento pode ser fatal. É um absurdo porque moradores do lado do Jardim Tamoio utilizam o Centro de Saúde Esmeraldina, [e] ambulâncias precisam percorrer cerca de 12 quilômetros para chegarem ao CS", declarao vereador.
Impacto na Educação
Além da saúde, a educação também é prejudicada pela falta de passagens para os estudantes.
Por isso, o requerimento aponta um local estratégico para a construção de um dispositivo de passagem para veículos, motocicletas e pedestres, entre as Ruas Vicente da Fonseca Ferrão, no Jardim Samambaia, e Osvaldo Antônio Bossoni, no Jardim Tamoio.
A sugestão se justifica pela presença da Escola Estadual Professora Áurea Anunciação Américo de Godoy no Jardim Samambaia.
"Ao lado do Jardim Samambaia está a Escola Estadual Professora Áurea Anunciação Américo de Godoy, na Rua Joaquim Severino, fazendo com que os alunos que moram do lado do Jardim Tamoio caminhem até chegar à escola, já que veículos do transporte escolar não ultrapassam a linha férrea", completa o parlamentar.