O Plenário da Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (17) duas moções de autoria do presidente Ricardo Teixeira (União). Elas foram motivadas pela recente falta de energia elétrica por dias seguidos na capital, repetindo o mesmo cenário já registrado em outras ocasiões.
Uma das moções foi em repúdio ao advogado Henrique de Almeida Ávila, representante legal da Enel, por declarações feitas contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB); e outra em solidariedade ao prefeito diante do mesmo fato.
A primeira nota manifesta solidariedade ao Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, diante de declarações consideradas vulgares e desrespeitosas feitas por representantes da concessionária ENEL durante a crise de fornecimento de energia elétrica na capital. O texto critica duramente a ineficiência recorrente da ENEL, destacando que, pelo terceiro ano consecutivo e pela quinta vez desde 2023, a empresa não cumpriu prazos contratuais para restabelecimento do serviço, deixando moradores e comerciantes sem energia por mais de 50 horas.
A nota também acusa a concessionária de divulgar informações falsas sobre a quantidade de equipes em operação, o que não teria sido confirmado pelos sistemas de monitoramento da Prefeitura. Ressalta-se que a Prefeitura possui equipes preparadas para emergências, mas depende da desenergização da rede responsabilidade exclusiva da ENEL para agir com segurança.
Por fim, o documento afirma que as declarações da concessionária revelam falta de seriedade e desrespeito às autoridades e à população, e propõe que a Câmara Municipal de São Paulo formalize solidariedade ao prefeito e apoio aos seus esforços para demonstrar a ineficiência da ENEL e buscar o fim dessa concessão considerada prejudicial à cidade.
