O "Histórias que Inspiram" reunirá atletas paralímpicos e propõe diálogo sobre inclusão, desafios e avanços nas políticas públicas para pessoas com deficiência. O CEU das Artes, em Mauá, será palco de um encontro especial no dia 22 de outubro: o evento "Histórias que Inspiram" vai reunir atletas paralímpicos e o público em uma conversa sobre inclusão, desafios e conquistas das pessoas com deficiência. A iniciativa é da Prefeitura, por meio da Secretaria de Proteção e Defesa da Pessoa com Deficiência.
A atividade marca as celebrações do Dia da Mielomeningocele, Hidrocefalia e da Pessoa com Deficiência Física. A mielomeningocele é uma das formas mais graves de espinha bífida — uma malformação congênita que afeta o desenvolvimento do tubo neural do feto. No Brasil, estima-se que ocorram 2,42 casos a cada 10 mil nascimentos. Dados da Associação Brasileira de Espinha Bífida (Abrasse) indicam ainda que nascem em média 750 bebês por ano com a condição no País. A mielomeningocele ocorre quando o tubo neural não se fecha completamente durante a gestação, o que faz com que a medula espinhal e os nervos fiquem expostos fora da coluna. Isso pode causar paralisia ou fraqueza nas pernas, problemas de bexiga e intestino, além de estar associada, em alguns casos, à hidrocefalia e à malformação de Chiari II.
A condição não tem cura e pode resultar em complicações motoras, sensoriais e neurológicas.
