A Prefeitura de São Paulo vai distribuir sensores de monitoramento contínuo de glicose para crianças e adolescentes de 2 a 12 anos com diabetes tipo 1 atendidos na rede pública de saúde de São Paulo. A iniciativa de incluir os dispositivos. Para ter acesso aos dispositivos é preciso estar inscrito no CadÚnico e o encaminhamento para a colocação dos aparelhos será feito nas Unidades Básicas de Saúde.
O sensor medidor contínuo de glicose é implantado na pele para o monitoramento constante dos níveis de glicose no sangue, o que elimina a necessidade de picadas diárias nos dedos e garante precisão e conforto na gestão do diabetes. O aparelho realiza de 10 a 15 medições por dia (sendo uma após cada refeição), e de 3h à 6h, durante a madrugada. As medições ocorrem a cada cinco minutos para permitir que seja traçada uma curva de tendências glicêmicas.
O autor do PL 369/25 é vereador Thammy Miranda (PSD), que acredita que a legislação não é apenas sobre diabetes, mas sobre o que as pessoas não vão mais deixar de fazer devido à doença.
Por meio do Programa de Automonitoramento Glicêmico (Pamg), a Secretaria Municipal da Saúde oferece em todas as 479 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital acompanhamento individualizado realizado por uma equipe multiprofissional.
No Brasil, 1,1 milhão de crianças e adolescentes têm a doença, o que coloca o país em terceiro lugar no ranking mundial da doença na faixa etária infanto juvenil. Estima-se que entre 5% e 10% do total de diabéticos sejam portadores do tipo 1. A doença é uma condição autoimune em que o sistema imunitário ataca as células do pâncreas que produzem insulina.
“A cidade de São Paulo tem uma visibilidade incrível e tenho certeza que é o primeiro passo para que as crianças em todo o Brasil possam conviver bem com a diabetes”, ressaltou o CEO da GT Diabetes, Paulo Bettio.