Mais da metade das solicitações atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Amapá em 2025 esteve relacionada a demandas clínicas, ou seja, urgências.
O levantamento, segundo a agência estadual de notícias, considera registros até novembro pela Central de Regulação e aponta 51,52% desse tipo de ocorrência entre os chamados.
No período, foram contabilizadas 32,3 mil ligações, que resultaram em quase 12,5 mil saídas gerais de viaturas para atendimentos externos.
Causas externas, como colisões, quedas e violência, responderam por 27,76% das solicitações. Saúde mental somou 1.026 registros, o equivalente a 5,36%, número superior ao de ocorrências gineco-obstétricas, com 630 casos, e pediátricas, com 603 solicitações.
A distribuição territorial indica maior concentração na área central da capital, responsável por 19,01% das saídas. Na sequência aparecem Santa Rita e Buritizal, que, juntas, ampliam de forma significativa a demanda operacional.
O desempenho do serviço ocorre em um contexto de ampliação estrutural ao longo do ano. Houve renovação de ambulâncias, inclusão de profissionais e expansão das bases de apoio, o que permitiu maior alcance do atendimento.
Também foi implantado o serviço aeromédico, voltado a populações de áreas ribeirinhas e isoladas, além de ações de capacitação em municípios do interior. As medidas contribuíram para reforçar a resposta pré-hospitalar e organizar a cobertura conforme o perfil das ocorrências registradas.
