O Amazonas registrou expansão de 2,05% no valor produzido em 2023, alcançando R$ 161,7 bilhões e mantendo posição entre as principais economias do país.
O cálculo, conforme divulgado pela agência estadual de notícias, foi baseado nos dados do Sistema de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) indica continuidade na trajetória de aumento iniciada nos anos anteriores e reforça o peso das atividades regionais.
O resultado, segundo a Agência Amazonas, apresenta evolução mesmo após um período marcado por limitações na circulação de cargas e dificuldades de deslocamento em vários municípios. Em 2022, o montante havia sido de R$ 145,1 bilhões, com variação positiva de 3,27%.
Naquele ano, o desempenho foi influenciado por setores ligados à produção industrial, pela administração pública e por atividades financeiras e imobiliárias.
Em 2023, o cenário foi afetado por uma estiagem longa, que restringiu tráfego fluvial e obrigou o uso de estruturas provisórias para descarregar mercadorias e reorganizar o abastecimento. O esforço conjunto entre gestão estadual e empresas buscou reduzir prejuízos e assegurar a continuidade das operações essenciais.
A composição econômica apresentou participação de 46,35% das ações ligadas a serviços, que somaram R$ 73,9 bilhões. A indústria respondeu por 34,07% do total, seguida pela agropecuária, com 4,60%, e pelos impostos sobre produtos, que representaram 14,98%.
Na área de serviços, administração pública atingiu R$ 27,8 bilhões e avanço de 2,69%. Outros segmentos, como prestação de serviços diversos e comércio de veículos, totalizaram R$ 14,5 bilhões e R$ 13,9 bilhões, respectivamente.
As atividades imobiliárias cresceram 6,66%, enquanto operações financeiras e de seguros avançaram 9,46%. A indústria apresentou aumento nominal de 12,47%, alcançando R$ 55,1 bilhões.
A área de transformação respondeu pela maior parte, com influência direta do Polo Industrial de Manaus, com elevação de 2,21%. Equipamentos de transporte e fabricação de bebidas também contribuíram.
